FGC adia data do leilão do Cruzeiro do Sul
Por enquanto, ninguém fez uma proposta para comprar o banco Cruzeiro do Sul, que está sob intervenção do Banco Central desde 4 de junho. O Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que administra o banco temporariamente, havia determinado que receberia propostas de bancos que queriam entrar numa disputa pelo Cruzeiro do Sul até esta sexta-feira, ao meio-dia. Como nenhuma chegou, o FGC decidiu prorrogar o leilão para 12 de setembro. Também […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 7 de setembro de 2012 às 19h19.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h18.
Por enquanto, ninguém fez uma proposta para comprar o banco Cruzeiro do Sul, que está sob intervenção do Banco Central desde 4 de junho. O Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que administra o banco temporariamente, havia determinado que receberia propostas de bancos que queriam entrar numa disputa pelo Cruzeiro do Sul até esta sexta-feira, ao meio-dia. Como nenhuma chegou, o FGC decidiu prorrogar o leilão para 12 de setembro.
Também nesse dia, os investidores que têm títulos da dívida do banco precisam decidir se aceitam receber menos pelos papéis. O FGC propôs um desconto médio de 49,3%. Se não houver adesão de 90% à proposta, o banco não poderá ser vendido. A adesão ficou abaixo desse percentual em 27 e 28 de agosto, as datas iniciais em que, respectivamente, investidores nacionais e estrangeiros tinham para se manifestar – se isso ocorrer de novo agora, o banco será liquidado, segundo o FGC.
O que pode interessar um possível comprador são os créditos tributários do Cruzeiro do Sul. Segundo um relatório da auditoria PricewaterhouseCoopers, contratada pelo FGC para analisar os balanços do banco, a instituição tem cerca de 600 milhões de reais em crédito fiscal. O problema são as acusações de fraude: pelo que se sabe até agora, o banco forjou cerca de 300 000 empréstimos. (por Thiago Bronzatto)
Por enquanto, ninguém fez uma proposta para comprar o banco Cruzeiro do Sul, que está sob intervenção do Banco Central desde 4 de junho. O Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que administra o banco temporariamente, havia determinado que receberia propostas de bancos que queriam entrar numa disputa pelo Cruzeiro do Sul até esta sexta-feira, ao meio-dia. Como nenhuma chegou, o FGC decidiu prorrogar o leilão para 12 de setembro.
Também nesse dia, os investidores que têm títulos da dívida do banco precisam decidir se aceitam receber menos pelos papéis. O FGC propôs um desconto médio de 49,3%. Se não houver adesão de 90% à proposta, o banco não poderá ser vendido. A adesão ficou abaixo desse percentual em 27 e 28 de agosto, as datas iniciais em que, respectivamente, investidores nacionais e estrangeiros tinham para se manifestar – se isso ocorrer de novo agora, o banco será liquidado, segundo o FGC.
O que pode interessar um possível comprador são os créditos tributários do Cruzeiro do Sul. Segundo um relatório da auditoria PricewaterhouseCoopers, contratada pelo FGC para analisar os balanços do banco, a instituição tem cerca de 600 milhões de reais em crédito fiscal. O problema são as acusações de fraude: pelo que se sabe até agora, o banco forjou cerca de 300 000 empréstimos. (por Thiago Bronzatto)