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Ex-sócios de Banco Gerador disputam em Pernambuco dívida de R$ 11 milhões

Com o caso remetido ao Recife, a batalha entre os sócios deve recomeçar do zero

Paulo Dalla Nora Macêdo: os sócios do Gerador decidiram se desfazer das carteiras de crédito, que à época somavam 350 milhões de reais, e venderam o banco para a financeira gaúcha Agiplan (atual Agibank) (Lusco/Exame)
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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2019 às 14h20.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2021 às 11h16.

A disputa entre os ex-sócios do pernambucano Banco Gerador ganhou um novo capítulo. A Justiça de São Paulo decidiu remeter o caso para a de Pernambuco , centro da discussão envolvendo supostas irregularidades em uma cobrança de dívida. A pendência envolve o Gerador, um banco regional que começou a operar em 2009, oferecendo crédito na região Nordeste, mas que logo passou a sofrer com a concorrência de Caixa e Banco do Brasil . Os sócios decidiram se desfazer das carteiras de crédito, que à época somavam 350 milhões de reais, e venderam o Gerador para a financeira gaúcha Agiplan (atual Agibank) em 2016.

O banco se foi, mas as disputas ficaram. Dois dos três sócios, a família Macedo (Paulo Dalla Nora, Hilson de Brito e Paulo Sérgio Freire) e Severino José Carneiro de Mendonça cobram de Antonio Lavareda aproximadamente 40 milhões de reais. São quatro ações de cobrança – e uma delas, de 11 milhões de reais, está envolta em polêmicas. Segundo Lavareda, há falhas no título, emitido pelo Bradesco, o que levou o Ministério Público de São Paulo a recomendar a abertura de uma denúncia. Agora, com o caso remetido ao Recife, a batalha entre os sócios deve recomeçar do zero. As outras ações de cobrança, que somam 29 milhões de reais, seguem correndo na Justiça de Pernambuco.

Paulo Dalla Nora Macêdo informa que em 28 de setembro de 2020 o Juízo no Recife decidiu por rejeitar a denúncia e não abrir um processo penal: “nunca tivemos dúvida da legalidade dos títulos, sempre tivermos clareza que a mudança de opinião do MPSP se deu por um equívoco. Agora é dar andamento também a essa cobrança, que estava interrompida por esse percalço processual.”

*Atualização. Paulo Dalla Nora Macêdo informa que "em 10/2/2021 a câmara civil do TJPE julgou a apelação contra a extinção e decidiu pela retomada da execução dos R$ 11 milhões, por 3 a 0, determinando inclusive a inversão da sucumbência das custas. Agora o total de execuções em andamento dos sócios contra Lavareda ultrapassa R$ 50 milhões, em valores atualizados".

Segundo Macêdo, "a vitória em segunda instância já era esperada e só não veio antes por conta da pandemia". "A sentença da extinção da execução na primeira instância foi totalmente desarrazoada, era só uma questão de tempo a sua reforma. Estamos em uma maratona, precisa de tempo e paciência".

 

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O banco se foi, mas as disputas ficaram. Dois dos três sócios, a família Macedo (Paulo Dalla Nora, Hilson de Brito e Paulo Sérgio Freire) e Severino José Carneiro de Mendonça cobram de Antonio Lavareda aproximadamente 40 milhões de reais. São quatro ações de cobrança – e uma delas, de 11 milhões de reais, está envolta em polêmicas. Segundo Lavareda, há falhas no título, emitido pelo Bradesco, o que levou o Ministério Público de São Paulo a recomendar a abertura de uma denúncia. Agora, com o caso remetido ao Recife, a batalha entre os sócios deve recomeçar do zero. As outras ações de cobrança, que somam 29 milhões de reais, seguem correndo na Justiça de Pernambuco.

Paulo Dalla Nora Macêdo informa que em 28 de setembro de 2020 o Juízo no Recife decidiu por rejeitar a denúncia e não abrir um processo penal: “nunca tivemos dúvida da legalidade dos títulos, sempre tivermos clareza que a mudança de opinião do MPSP se deu por um equívoco. Agora é dar andamento também a essa cobrança, que estava interrompida por esse percalço processual.”

*Atualização. Paulo Dalla Nora Macêdo informa que "em 10/2/2021 a câmara civil do TJPE julgou a apelação contra a extinção e decidiu pela retomada da execução dos R$ 11 milhões, por 3 a 0, determinando inclusive a inversão da sucumbência das custas. Agora o total de execuções em andamento dos sócios contra Lavareda ultrapassa R$ 50 milhões, em valores atualizados".

Segundo Macêdo, "a vitória em segunda instância já era esperada e só não veio antes por conta da pandemia". "A sentença da extinção da execução na primeira instância foi totalmente desarrazoada, era só uma questão de tempo a sua reforma. Estamos em uma maratona, precisa de tempo e paciência".

 

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