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Empresas e MEC negociam acordo

As maiores empresas de ensino superior do país estão negociando um acordo com o Ministério da Educação (MEC) para amenizar o impacto das mudanças no Fies, o megaprograma de financiamento estudantil do governo. As duas mudanças foram anunciadas em dezembro. A primeira impõe uma nota mínima para estudantes que queiram obter o financiamento. A segunda muda o cronograma de pagamentos às faculdades. Embora a primeira alteração seja um problema, é […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 12h07.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h08.

As maiores empresas de ensino superior do país estão negociando um acordo com o Ministério da Educação (MEC) para amenizar o impacto das mudanças no Fies, o megaprograma de financiamento estudantil do governo. As duas mudanças foram anunciadas em dezembro. A primeira impõe uma nota mínima para estudantes que queiram obter o financiamento. A segunda muda o cronograma de pagamentos às faculdades. Embora a primeira alteração seja um problema, é a segunda que mais atrapalha a vida das redes, já que pode gerar problemas de fluxo de caixa – o governo, que pagava doze mensalidades por ano, agora vai pagar oito. A proposta das empresas é aceitar o novo cronograma de pagamentos em 2015 e “ajudar” o ajuste fiscal do ministro da Fazenda, Joaquim Levy — desde que a regra anterior volte a vigorar depois. Caso contrário, irão à Justiça. Segundo representantes das empresas, a nova forma de pagamento representa um rompimento de contrato. A ideia é não brigar para alterar a outra portaria, a que exige nota mínima – mas deixar que representantes dos alunos recorram à Justiça para forçar o MEC a mudar de ideia. A tese jurídica é que uma lei – o Plano Nacional de Educação – prevê a expansão do Fies. Uma portaria do MEC não poderia, portanto, valer mais que uma lei.

As maiores empresas de ensino superior do país estão negociando um acordo com o Ministério da Educação (MEC) para amenizar o impacto das mudanças no Fies, o megaprograma de financiamento estudantil do governo. As duas mudanças foram anunciadas em dezembro. A primeira impõe uma nota mínima para estudantes que queiram obter o financiamento. A segunda muda o cronograma de pagamentos às faculdades. Embora a primeira alteração seja um problema, é a segunda que mais atrapalha a vida das redes, já que pode gerar problemas de fluxo de caixa – o governo, que pagava doze mensalidades por ano, agora vai pagar oito. A proposta das empresas é aceitar o novo cronograma de pagamentos em 2015 e “ajudar” o ajuste fiscal do ministro da Fazenda, Joaquim Levy — desde que a regra anterior volte a vigorar depois. Caso contrário, irão à Justiça. Segundo representantes das empresas, a nova forma de pagamento representa um rompimento de contrato. A ideia é não brigar para alterar a outra portaria, a que exige nota mínima – mas deixar que representantes dos alunos recorram à Justiça para forçar o MEC a mudar de ideia. A tese jurídica é que uma lei – o Plano Nacional de Educação – prevê a expansão do Fies. Uma portaria do MEC não poderia, portanto, valer mais que uma lei.

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