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CVM está de olho nos hotéis

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está inaugurando uma nova área de atuação — o mercado hoteleiro. Desde dezembro, a autarquia começou a investigar a construção de hotéis financiados por investidores que compravam, por exemplo, uma fração de um quarto de hotel. Mais de 15 000 quartos foram vendidos nesse modelo na última década. Mas, segundo a CVM, esse é um produto financeiro que deveria ter passado por seu crivo. Por exemplo, não poderiam ter sido vendidos por corretores de imóveis (que, como se sabe, prometem […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 17h30.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h30.

RIO DE JANEIRO: CVM investiga hotéis

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está inaugurando uma nova área de atuação — o mercado hoteleiro. Desde dezembro, a autarquia começou a investigar a construção de hotéis financiados por investidores que compravam, por exemplo, uma fração de um quarto de hotel. Mais de 15 000 quartos foram vendidos nesse modelo na última década. Mas, segundo a CVM, esse é um produto financeiro que deveria ter passado por seu crivo. Por exemplo, não poderiam ter sido vendidos por corretores de imóveis (que, como se sabe, prometem o diabo para fechar negócio), mas por profissionais cadastrados na CVM. Empresas como Odebrecht, PDG e Incortel, parceira da bandeira Best Western no Brasil, foram convocadas a esclarecer as dúvidas da autarquia. Até agora, 50 empreendimentos foram notificados. As empresas do setor podem ser multadas ou, no limite, obrigadas a devolver o dinheiro de investidores que tenham se sentido lesados. As empresas e a CVM não se manifestaram.

RIO DE JANEIRO: CVM investiga hotéis

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está inaugurando uma nova área de atuação — o mercado hoteleiro. Desde dezembro, a autarquia começou a investigar a construção de hotéis financiados por investidores que compravam, por exemplo, uma fração de um quarto de hotel. Mais de 15 000 quartos foram vendidos nesse modelo na última década. Mas, segundo a CVM, esse é um produto financeiro que deveria ter passado por seu crivo. Por exemplo, não poderiam ter sido vendidos por corretores de imóveis (que, como se sabe, prometem o diabo para fechar negócio), mas por profissionais cadastrados na CVM. Empresas como Odebrecht, PDG e Incortel, parceira da bandeira Best Western no Brasil, foram convocadas a esclarecer as dúvidas da autarquia. Até agora, 50 empreendimentos foram notificados. As empresas do setor podem ser multadas ou, no limite, obrigadas a devolver o dinheiro de investidores que tenham se sentido lesados. As empresas e a CVM não se manifestaram.

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