Carlos Slim está em guerra com os sindicatos
O grupo América Móvil — que controla Claro, Net e Embratel no Brasil —, do bilionário mexicano Carlos Slim, está em guerra com os sindicatos locais. Após uma denúncia do sindicato de Rondônia, as obras da operadora de TV a cabo Net em Porto Velho foram suspensas por quase todo o mês de agosto pela Superintendência Regional do Trabalho. Vinte e cinco funcionários da empresa MBS Telecom, contratada pela Net, foram encontrados dormindo no chão em um galpão — havia apenas um […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2013 às 20h05.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h51.
O grupo América Móvil — que controla Claro, Net e Embratel no Brasil —, do bilionário mexicano Carlos Slim, está em guerra com os sindicatos locais. Após uma denúncia do sindicato de Rondônia, as obras da operadora de TV a cabo Net em Porto Velho foram suspensas por quase todo o mês de agosto pela Superintendência Regional do Trabalho. Vinte e cinco funcionários da empresa MBS Telecom, contratada pela Net, foram encontrados dormindo no chão em um galpão — havia apenas um bebedouro e um banheiro no local. Em 2009, a Claro tinha enfrentado situação semelhante no Espírito Santo. Já no Rio de Janeiro, o sindicato briga na Justiça para a Claro assumir a conta de três empresas de call center que, após ter sido contratadas por ela, quebraram — nenhum dos mais de 1 000 funcionários recebeu o que devia. A Claro não comenta ações judiciais e diz cumprir fielmente a legislação trabalhista. A Net diz que preza pela segurança de seus trabalhadores e que já tomou as “devidas providências” após a denúncia em Porto Velho.
O grupo América Móvil — que controla Claro, Net e Embratel no Brasil —, do bilionário mexicano Carlos Slim, está em guerra com os sindicatos locais. Após uma denúncia do sindicato de Rondônia, as obras da operadora de TV a cabo Net em Porto Velho foram suspensas por quase todo o mês de agosto pela Superintendência Regional do Trabalho. Vinte e cinco funcionários da empresa MBS Telecom, contratada pela Net, foram encontrados dormindo no chão em um galpão — havia apenas um bebedouro e um banheiro no local. Em 2009, a Claro tinha enfrentado situação semelhante no Espírito Santo. Já no Rio de Janeiro, o sindicato briga na Justiça para a Claro assumir a conta de três empresas de call center que, após ter sido contratadas por ela, quebraram — nenhum dos mais de 1 000 funcionários recebeu o que devia. A Claro não comenta ações judiciais e diz cumprir fielmente a legislação trabalhista. A Net diz que preza pela segurança de seus trabalhadores e que já tomou as “devidas providências” após a denúncia em Porto Velho.