BRF muda sua “poison pill”
Os acionistas da empresa de alimentos BRF aprovaram em assembleia na semana passada a elevação do percentual de participação que, se atingido por algum acionista, obriga o lançamento de uma oferta por 100% da companhia — mecanismo conhecido como “poison pill”. O percentual passou de 20% para para 33,33%. Além disso, houve alteração para o cálculo do preço de uma eventual oferta. A elaboração de um laudo de avaliação deixou […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2016 às 13h04.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h42.
Os acionistas da empresa de alimentos BRF aprovaram em assembleia na semana passada a elevação do percentual de participação que, se atingido por algum acionista, obriga o lançamento de uma oferta por 100% da companhia — mecanismo conhecido como “poison pill”. O percentual passou de 20% para para 33,33%.
Além disso, houve alteração para o cálculo do preço de uma eventual oferta. A elaboração de um laudo de avaliação deixou de ser um dos critérios, que agora serão apenas pautados por médias de cotações das ações no mercado.
Apesar de não ter um controlador, a BRF tem acionistas relevantes: os fundos de pensão Previ e Petros, a gestora Tarpon, cada um deles com cerca de 10%, e o empresário Abilio Diniz. Os novos critérios poderão, eventualmente, tornar mais rápida a chegada de um novo acionista para compartilhar o controle.
Fica, então, a dúvida: os acionistas da BRF querem atrair um novo sócio?
A BRF informa que se baseou nas melhores práticas de governança internacionais. E acredita que as novas condições de preço são mais objetivas. Os laudos de avaliação costumam causar discussão no mercado por conta da subjetividade das premissas adotadas para o negócio.
Os acionistas da empresa de alimentos BRF aprovaram em assembleia na semana passada a elevação do percentual de participação que, se atingido por algum acionista, obriga o lançamento de uma oferta por 100% da companhia — mecanismo conhecido como “poison pill”. O percentual passou de 20% para para 33,33%.
Além disso, houve alteração para o cálculo do preço de uma eventual oferta. A elaboração de um laudo de avaliação deixou de ser um dos critérios, que agora serão apenas pautados por médias de cotações das ações no mercado.
Apesar de não ter um controlador, a BRF tem acionistas relevantes: os fundos de pensão Previ e Petros, a gestora Tarpon, cada um deles com cerca de 10%, e o empresário Abilio Diniz. Os novos critérios poderão, eventualmente, tornar mais rápida a chegada de um novo acionista para compartilhar o controle.
Fica, então, a dúvida: os acionistas da BRF querem atrair um novo sócio?
A BRF informa que se baseou nas melhores práticas de governança internacionais. E acredita que as novas condições de preço são mais objetivas. Os laudos de avaliação costumam causar discussão no mercado por conta da subjetividade das premissas adotadas para o negócio.