Agrenco terá que vender fábricas para pagar dívidas
A Justiça de São Paulo aprovou ontem a reformulação do plano de recuperação judicial da Agrenco, empresa de processamento de soja que está em processo de recuperação desde 2009, quando foi alvo de uma operação da Polícia Federal que prendeu alguns de seus executivos e seu fundador, Antonio Iafelice. A proposta dos credores aprovada ontem prevê a venda das duas fábricas de Agrenco no Mato Grosso e no Mato Grosso […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2012 às 18h14.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h31.
A Justiça de São Paulo aprovou ontem a reformulação do plano de recuperação judicial da Agrenco, empresa de processamento de soja que está em processo de recuperação desde 2009, quando foi alvo de uma operação da Polícia Federal que prendeu alguns de seus executivos e seu fundador, Antonio Iafelice.
A proposta dos credores aprovada ontem prevê a venda das duas fábricas de Agrenco no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul. Com o novo acordo, os credores dão por quitada a dívida de aproximadamente 1,5 bilhão de reais da empresa. A Justiça determinou o afastamento da diretoria da empresa, comandada nos últimos meses pelo diretor Michael Bishop, e nomeou dois técnicos como gestores judiciais.
Estima-se que os credores com mais garantias, na maior parte bancos, devem recuperar de 60% a 70% do capital emprestado à Agrenco. Credores com menos garantias deverão recuperar apenas 10% do capital.
Agora sem dívidas e sem fábricas, a Agrenco poderá voltar às suas origens e operar como trading. A empresa manteve seis armazéns de grãos no centro-oeste do país.
A Justiça de São Paulo aprovou ontem a reformulação do plano de recuperação judicial da Agrenco, empresa de processamento de soja que está em processo de recuperação desde 2009, quando foi alvo de uma operação da Polícia Federal que prendeu alguns de seus executivos e seu fundador, Antonio Iafelice.
A proposta dos credores aprovada ontem prevê a venda das duas fábricas de Agrenco no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul. Com o novo acordo, os credores dão por quitada a dívida de aproximadamente 1,5 bilhão de reais da empresa. A Justiça determinou o afastamento da diretoria da empresa, comandada nos últimos meses pelo diretor Michael Bishop, e nomeou dois técnicos como gestores judiciais.
Estima-se que os credores com mais garantias, na maior parte bancos, devem recuperar de 60% a 70% do capital emprestado à Agrenco. Credores com menos garantias deverão recuperar apenas 10% do capital.
Agora sem dívidas e sem fábricas, a Agrenco poderá voltar às suas origens e operar como trading. A empresa manteve seis armazéns de grãos no centro-oeste do país.