Advent compra Allied por 1 bilhão
Em meio ao mau humor causado pela combinação de petrolão e pibinho, o fundo de private equity Advent encontrou espaço para fechar uma aquisição bilionária. O Advent comprou o controle da Allied, maior distribuidora de celulares e câmeras digitais do Brasil. O processo de venda da empresa foi noticiado por EXAME em novembro. O Advent, que aceitou pagar cerca de 1 bilhão de reais, está comprando uma participação de 20% da família Radomysler (fundadora da empresa) e os […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 23h40.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h11.
Em meio ao mau humor causado pela combinação de petrolão e pibinho, o fundo de private equity Advent encontrou espaço para fechar uma aquisição bilionária. O Advent comprou o controle da Allied, maior distribuidora de celulares e câmeras digitais do Brasil. O processo de venda da empresa foi noticiado por EXAME em novembro. O Advent, que aceitou pagar cerca de 1 bilhão de reais, está comprando uma participação de 20% da família Radomysler (fundadora da empresa) e os 55% do One Equity Partners, braço de investimentos do banco JP Morgan, que assessorou a transação. Os irmãos Marcelo e Ricardo Radomysler, que vão manter 25% das ações, permanecem à frente do negócio. Em 2014, a Allied deverá faturar 3,5 bilhões de reais, o triplo de 2010, e ter uma geração de caixa de cerca de 250 milhões de reais, de acordo com executivos que tiveram acesso aos números. A expectativa é que a companhia se beneficie do crescimento do consumo de smartphones no Brasil nos próximos anos. Procurados, Advent e Allied não comentaram.
(Nota publicada na edição 1080 de EXAME, que chega às bancas na manhã desta quinta-feira)
Em meio ao mau humor causado pela combinação de petrolão e pibinho, o fundo de private equity Advent encontrou espaço para fechar uma aquisição bilionária. O Advent comprou o controle da Allied, maior distribuidora de celulares e câmeras digitais do Brasil. O processo de venda da empresa foi noticiado por EXAME em novembro. O Advent, que aceitou pagar cerca de 1 bilhão de reais, está comprando uma participação de 20% da família Radomysler (fundadora da empresa) e os 55% do One Equity Partners, braço de investimentos do banco JP Morgan, que assessorou a transação. Os irmãos Marcelo e Ricardo Radomysler, que vão manter 25% das ações, permanecem à frente do negócio. Em 2014, a Allied deverá faturar 3,5 bilhões de reais, o triplo de 2010, e ter uma geração de caixa de cerca de 250 milhões de reais, de acordo com executivos que tiveram acesso aos números. A expectativa é que a companhia se beneficie do crescimento do consumo de smartphones no Brasil nos próximos anos. Procurados, Advent e Allied não comentaram.
(Nota publicada na edição 1080 de EXAME, que chega às bancas na manhã desta quinta-feira)