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A janela Guedes: Bozano não vê a hora de seu ex-chefe chegar à Fazenda

Expectativa, segundo o sócio Daniel Borghi, é que em 2019 se abra uma janela de oportunidades para a captação do quarto fundo da Bozano

Paulo Guedes: gestora de investimento Bozano foi comandada até há pouco tempo pelo economista (Sergio Moraes/Reuters)
NB

Naiara Bertão

Publicado em 8 de novembro de 2018 às 05h00.

Última atualização em 9 de novembro de 2018 às 14h33.

A gestora de investimento Bozano, comandada até há pouco tempo pelo economista Paulo Guedes , espera com ansiedade o início de seu trabalho à frente da Fazenda. A expectativa, segundo o sócio Daniel Borghi, é que em 2019 se abra uma janela de oportunidades para a captação do quarto fundo da Bozano, almejando levantar de 500 milhões a 1 bilhão de reais.

Do lado dos desinvestimentos, o maior deles será a abertura do capital do grupo de educação médica BR Health. O nome, por enquanto, é usado apenas internamente, mas a ideia é integrar os ativos adquiridos pelo Fundo Bozano Educacional II em uma só holding e abrir seu capital em 2019. O Bozano Educacional II já investiu em nove faculdades e na Medcel, de cursos online preparatórios para as provas de residência médica. Os últimos investimentos devem ser concluídos no primeiro trimestre — três faculdades já estão passando pelo processo de auditoria.

Os investimentos feitos e por fechar devem somar perto de 1 bilhão de reais, entre aportes diretos e indiretos. Se a economia e o novo governo de seu antigo executivo-chefe ajudarem, a Bozano poderá repetir com a BR Health o sucesso do fundo BR Educacional I, responsável pela criação da Somos Educação, que rendeu aos cotistas um retorno anual de 33% de 2009 a 2015. Em abril, a Somos foi vendida por 4,6 bilhões de reais ao grupo de ensino Kroton. A Bozano tem 2,8 bilhões sob gestão em saúde, educação, varejo e serviços e tecnologia. Essas áreas devem ser também os focos do novo fundo.

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Do lado dos desinvestimentos, o maior deles será a abertura do capital do grupo de educação médica BR Health. O nome, por enquanto, é usado apenas internamente, mas a ideia é integrar os ativos adquiridos pelo Fundo Bozano Educacional II em uma só holding e abrir seu capital em 2019. O Bozano Educacional II já investiu em nove faculdades e na Medcel, de cursos online preparatórios para as provas de residência médica. Os últimos investimentos devem ser concluídos no primeiro trimestre — três faculdades já estão passando pelo processo de auditoria.

Os investimentos feitos e por fechar devem somar perto de 1 bilhão de reais, entre aportes diretos e indiretos. Se a economia e o novo governo de seu antigo executivo-chefe ajudarem, a Bozano poderá repetir com a BR Health o sucesso do fundo BR Educacional I, responsável pela criação da Somos Educação, que rendeu aos cotistas um retorno anual de 33% de 2009 a 2015. Em abril, a Somos foi vendida por 4,6 bilhões de reais ao grupo de ensino Kroton. A Bozano tem 2,8 bilhões sob gestão em saúde, educação, varejo e serviços e tecnologia. Essas áreas devem ser também os focos do novo fundo.

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