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A caminho da liquidação?

O banco BVA, sob intervenção do Banco Central desde outubro do ano passado, nunca esteve tão perto de ser liquidado. Em uma carta enviada nesta quarta-feira ao Departamento de Liquidações Extrajudiciais do BC, o interventor Isney Manoel Rodrigues afirma que a continuidade do regime especial no BVA “poderá agravar ainda mais a situação patrimonial desta instituição”. Em outro trecho do documento, obtido com pessoas próximas à negociação do BVA, Rodrigues […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 17h20.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h58.

O banco BVA, sob intervenção do Banco Central desde outubro do ano passado, nunca esteve tão perto de ser liquidado. Em uma carta enviada nesta quarta-feira ao Departamento de Liquidações Extrajudiciais do BC, o interventor Isney Manoel Rodrigues afirma que a continuidade do regime especial no BVA “poderá agravar ainda mais a situação patrimonial desta instituição”.

Em outro trecho do documento, obtido com pessoas próximas à negociação do BVA, Rodrigues diz: “Verifica-se que não prosperou nenhuma negociação entre os controladores e grupos interessados que possibilitassem a venda desta instituição, não tendo sido formalizada nenhuma proposta nesse sentido perante a este interventor, lembrando que essa foi a principal justificativa para a prorrogação do prazo”.

A questão, agora, passará por uma análise jurídica e técnica do BC, que decidirá o desfecho do BVA. Ainda não há uma data prevista para uma decisão final sobre o caso. O período de intervenção termina no dia 17 de julho. Até esta data, a liquidação poderá ocorrer a qualquer momento.

O principal interessado no BVA é o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da rede de concessionárias Caoa. Ele tem cerca de 500 milhões de reais em investimentos no banco – que estão bloqueados desde a intervenção no BVA.

(Thiago Bronzatto)

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O banco BVA, sob intervenção do Banco Central desde outubro do ano passado, nunca esteve tão perto de ser liquidado. Em uma carta enviada nesta quarta-feira ao Departamento de Liquidações Extrajudiciais do BC, o interventor Isney Manoel Rodrigues afirma que a continuidade do regime especial no BVA “poderá agravar ainda mais a situação patrimonial desta instituição”.

Em outro trecho do documento, obtido com pessoas próximas à negociação do BVA, Rodrigues diz: “Verifica-se que não prosperou nenhuma negociação entre os controladores e grupos interessados que possibilitassem a venda desta instituição, não tendo sido formalizada nenhuma proposta nesse sentido perante a este interventor, lembrando que essa foi a principal justificativa para a prorrogação do prazo”.

A questão, agora, passará por uma análise jurídica e técnica do BC, que decidirá o desfecho do BVA. Ainda não há uma data prevista para uma decisão final sobre o caso. O período de intervenção termina no dia 17 de julho. Até esta data, a liquidação poderá ocorrer a qualquer momento.

O principal interessado no BVA é o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da rede de concessionárias Caoa. Ele tem cerca de 500 milhões de reais em investimentos no banco – que estão bloqueados desde a intervenção no BVA.

(Thiago Bronzatto)

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