Proposta foca em impostos menores
No fim do ano passado, a equipe econômica do presidente Donald Trump revelou sua proposta para reformar o sistema tributário dos Estados Unidos, um plano que inclui cortes de impostos para empresas e diversas medidas que visam diminuir os tributos pagos pelos americanos ricos. O plano, que esteve em elaboração a maior parte do ano, […]
Da Redação
Publicado em 19 de outubro de 2017 às 12h24.
No fim do ano passado, a equipe econômica do presidente Donald Trump revelou sua proposta para reformar o sistema tributário dos Estados Unidos, um plano que inclui cortes de impostos para empresas e diversas medidas que visam diminuir os tributos pagos pelos americanos ricos.
O plano, que esteve em elaboração a maior parte do ano, mas ainda é em grande medida um esboço, diminuiria a taxa de impostos empresariais do país de 35% para 20%. Defensores republicanos da reforma há tempos têm dito que os Estados Unidos tem uma das maiores taxas nominais de juros empresariais do mundo, o que prejudica a competitividade do país. Alguns economistas, contudo, afirmam que, por causa das deduções corporativas, as empresas já pagam muito menos do que o índice nominal, e que elas têm uma carga tributária menor do que empresas em outras economias desenvolvidas.
Segundo novos relatórios, as primeiras estimativas das empresas de Wall Street preveem que os cortes estimulariam os lucros corporativos entre 7% e 12%. A proposta também reduziria a alíquota tributária da faixa de maior renda dos EUA, além de eliminar o imposto sobre propriedade do país, aplicado à renda proveniente da herança de imóveis cujo valor supere os US$ 5 milhões.
No The New York Times do mês passado, o conselho editorial escreveu: “Até aqui está claro: O ‘enquadramento’ fiscal divulgado pelas lideranças republicanas na quarta-feira aumentaria severamente o déficit federal, não aceleraria o crescimento econômico e poderia deixar muitas famílias de classe médica em situação pior ao pôr um fim às deduções das quais elas dependem. Isso faria pouco ou nada para melhorar a vida da maioria da classe trabalhadora, um grupo por quem o presidente Trump diz lutar. Em vez disso, geraria um lucro inesperado aos administradores de fundos especulativos, executivos de empresas, empreendedores imobiliários e outros integrantes do 1%. E será que é só uma feliz coincidência o fato de que o Sr. Trump e sua família se beneficiariam ‘bastantemente’ desse plano?”.
No fim do ano passado, a equipe econômica do presidente Donald Trump revelou sua proposta para reformar o sistema tributário dos Estados Unidos, um plano que inclui cortes de impostos para empresas e diversas medidas que visam diminuir os tributos pagos pelos americanos ricos.
O plano, que esteve em elaboração a maior parte do ano, mas ainda é em grande medida um esboço, diminuiria a taxa de impostos empresariais do país de 35% para 20%. Defensores republicanos da reforma há tempos têm dito que os Estados Unidos tem uma das maiores taxas nominais de juros empresariais do mundo, o que prejudica a competitividade do país. Alguns economistas, contudo, afirmam que, por causa das deduções corporativas, as empresas já pagam muito menos do que o índice nominal, e que elas têm uma carga tributária menor do que empresas em outras economias desenvolvidas.
Segundo novos relatórios, as primeiras estimativas das empresas de Wall Street preveem que os cortes estimulariam os lucros corporativos entre 7% e 12%. A proposta também reduziria a alíquota tributária da faixa de maior renda dos EUA, além de eliminar o imposto sobre propriedade do país, aplicado à renda proveniente da herança de imóveis cujo valor supere os US$ 5 milhões.
No The New York Times do mês passado, o conselho editorial escreveu: “Até aqui está claro: O ‘enquadramento’ fiscal divulgado pelas lideranças republicanas na quarta-feira aumentaria severamente o déficit federal, não aceleraria o crescimento econômico e poderia deixar muitas famílias de classe médica em situação pior ao pôr um fim às deduções das quais elas dependem. Isso faria pouco ou nada para melhorar a vida da maioria da classe trabalhadora, um grupo por quem o presidente Trump diz lutar. Em vez disso, geraria um lucro inesperado aos administradores de fundos especulativos, executivos de empresas, empreendedores imobiliários e outros integrantes do 1%. E será que é só uma feliz coincidência o fato de que o Sr. Trump e sua família se beneficiariam ‘bastantemente’ desse plano?”.