É, a coisa tá feia…
As bolsas europeias, com exceção da alemã – que tenta se segurar -, e as norte-americanas caem pela segunda semana seguida. Ao que tudo indica atingiram um “topo” e podem entrar em um período de realização. Na Ásia, o índice Nikkei do Japão teve outra forte queda essa semana, indicando que pode continuar a devolver a alta do semestre. Resta ver como a bolsa brasileira irá reagir a esse potencial […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2013 às 11h16.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h00.
As bolsas europeias, com exceção da alemã – que tenta se segurar -, e as norte-americanas caem pela segunda semana seguida. Ao que tudo indica atingiram um “topo” e podem entrar em um período de realização.
Na Ásia, o índice Nikkei do Japão teve outra forte queda essa semana, indicando que pode continuar a devolver a alta do semestre.
Resta ver como a bolsa brasileira irá reagir a esse potencial movimento. A situação da economia do Brasil começa a mostrar sua face mais sombria. Apesar de todos os estímulos de ordem fiscal e monetária, o crescimento econômico não reagiu como esperado pelo governo.
Ele jogou todas as suas cartas, e o resultado foi mais inflação, queda do resultado fiscal e consequente aumento de seu déficit gêmeo, o déficit externo. Agora, a alta de um dólar subvalorizado ameaça a economia e a inflação…
A indústria local carece de competitividade, as exportações enfraquecem enquanto as importações ganham força; o consumo não consegue se sustentar, e o PIB mostrou aumento de apenas 0,60% no 1TRI/13 – que só não foi pior graças ao forte desempenho do setor agropecuário – a agricultura e sua safra recorde.
Conforme vários analistas têm afirmado, o governo errou no diagnóstico e implementou medidas voltadas para o aquecimento da demanda agregada quando, na realidade, o alvo deveria ter sido o fortalecimento da oferta agregada.
Como é sabido, o Banco Central do Brasil já havia alertado para o problema há alguns meses. Agora é tarde. O que lhe restou fazer nessa altura do campeonato, foi elevar a taxa Selic com maior intensidade para combater a inflação e ancorar expectativas – como fez semana passada, quando decidiu por um aumento de 0,5 p.p., levando-a para 8,0% aa.
Parece um contrassenso, mas entre crescimento de “vôo de galinha” e menos inflação, parece que o BCB optou por menos inflação. Será que vai dar tempo até as eleições de 2014?
O governo tem mostrado incompetência na condução da política econômica, e tem enfrentado fracassos sucessivos para fazer passar suas medidas provisórias no Congresso.
É, a coisa tá feia…
Na bolsa de valores do Brasil, conforme antecipado em meu post “ O perigo mora ao lado “, configura-se um cenário nebuloso: queda das principais bolsas internacionais; fraqueza na perspectiva da economia local com a exaustão do padrão de crescimento econômico baseado no consumo.
O Brasil vai precisar de muito investimento para retomar o crescimento econômico em condições sustentáveis. O problema é que o país não tem poupança para tanto; nem a privada, muito menos a pública – cujo governo tem apresentado quedas sucessivas do superávit primário.
É, a coisa tá feia…
Pode-se observar o gráfico do índice Ibovespa semanal dentro de um horizonte mais longo – desde a crise de 2008/2009 – e, logo abaixo, de 1 ano. O Ibovespa não conseguiu superar a resistência de curto prazo (56.900 pontos) e, além disso, testou importante suporte de longo prazo (53.150 pontos).
É, a coisa tá feia…
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As bolsas europeias, com exceção da alemã – que tenta se segurar -, e as norte-americanas caem pela segunda semana seguida. Ao que tudo indica atingiram um “topo” e podem entrar em um período de realização.
Na Ásia, o índice Nikkei do Japão teve outra forte queda essa semana, indicando que pode continuar a devolver a alta do semestre.
Resta ver como a bolsa brasileira irá reagir a esse potencial movimento. A situação da economia do Brasil começa a mostrar sua face mais sombria. Apesar de todos os estímulos de ordem fiscal e monetária, o crescimento econômico não reagiu como esperado pelo governo.
Ele jogou todas as suas cartas, e o resultado foi mais inflação, queda do resultado fiscal e consequente aumento de seu déficit gêmeo, o déficit externo. Agora, a alta de um dólar subvalorizado ameaça a economia e a inflação…
A indústria local carece de competitividade, as exportações enfraquecem enquanto as importações ganham força; o consumo não consegue se sustentar, e o PIB mostrou aumento de apenas 0,60% no 1TRI/13 – que só não foi pior graças ao forte desempenho do setor agropecuário – a agricultura e sua safra recorde.
Conforme vários analistas têm afirmado, o governo errou no diagnóstico e implementou medidas voltadas para o aquecimento da demanda agregada quando, na realidade, o alvo deveria ter sido o fortalecimento da oferta agregada.
Como é sabido, o Banco Central do Brasil já havia alertado para o problema há alguns meses. Agora é tarde. O que lhe restou fazer nessa altura do campeonato, foi elevar a taxa Selic com maior intensidade para combater a inflação e ancorar expectativas – como fez semana passada, quando decidiu por um aumento de 0,5 p.p., levando-a para 8,0% aa.
Parece um contrassenso, mas entre crescimento de “vôo de galinha” e menos inflação, parece que o BCB optou por menos inflação. Será que vai dar tempo até as eleições de 2014?
O governo tem mostrado incompetência na condução da política econômica, e tem enfrentado fracassos sucessivos para fazer passar suas medidas provisórias no Congresso.
É, a coisa tá feia…
Na bolsa de valores do Brasil, conforme antecipado em meu post “ O perigo mora ao lado “, configura-se um cenário nebuloso: queda das principais bolsas internacionais; fraqueza na perspectiva da economia local com a exaustão do padrão de crescimento econômico baseado no consumo.
O Brasil vai precisar de muito investimento para retomar o crescimento econômico em condições sustentáveis. O problema é que o país não tem poupança para tanto; nem a privada, muito menos a pública – cujo governo tem apresentado quedas sucessivas do superávit primário.
É, a coisa tá feia…
Pode-se observar o gráfico do índice Ibovespa semanal dentro de um horizonte mais longo – desde a crise de 2008/2009 – e, logo abaixo, de 1 ano. O Ibovespa não conseguiu superar a resistência de curto prazo (56.900 pontos) e, além disso, testou importante suporte de longo prazo (53.150 pontos).
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