“Usar as reservas para abater a dívida é o mesmo que usar gasolina para apagar incêndio”
Segundo o economista e especialista do Instituto Millenium, Gustavo Grisa, usar as reservas internacionais, avaliadas em cerca de R$ 1,4 trilhões, para o pagamento da dívida pública, é um erro. O economista explica que esse montante permite que a moeda seja protegida no caso de ataques especulativos em uma crise de confiança. “As reservas são um colchão de garantia contra turbulências internacionais”. Ainda de acordo com Grisa, a utilização desse […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 30 de março de 2016 às 11h00.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h43.
Segundo o economista e especialista do Instituto Millenium, Gustavo Grisa, usar as reservas internacionais, avaliadas em cerca de R$ 1,4 trilhões, para o pagamento da dívida pública, é um erro.
O economista explica que esse montante permite que a moeda seja protegida no caso de ataques especulativos em uma crise de confiança. “As reservas são um colchão de garantia contra turbulências internacionais”.
Ainda de acordo com Grisa, a utilização desse recurso para o abatimento da dívida pública teria um efeito paliativo e não sistêmico. Segundo ele, a medida não altera o mau funcionamento do Estado brasileiro.
Do ponto de vista internacional, o uso das reservas indicaria a vulnerabilidade do país diante da crise. “Essa postura agravaria ainda mais a crise de confiança no Brasil”.
Ouça!
Segundo o economista e especialista do Instituto Millenium, Gustavo Grisa, usar as reservas internacionais, avaliadas em cerca de R$ 1,4 trilhões, para o pagamento da dívida pública, é um erro.
O economista explica que esse montante permite que a moeda seja protegida no caso de ataques especulativos em uma crise de confiança. “As reservas são um colchão de garantia contra turbulências internacionais”.
Ainda de acordo com Grisa, a utilização desse recurso para o abatimento da dívida pública teria um efeito paliativo e não sistêmico. Segundo ele, a medida não altera o mau funcionamento do Estado brasileiro.
Do ponto de vista internacional, o uso das reservas indicaria a vulnerabilidade do país diante da crise. “Essa postura agravaria ainda mais a crise de confiança no Brasil”.
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