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Uribe não definiu se disputa o terceiro mandato

Publicado pela Folha O presidente colombiano, Álvaro Uribe, que hoje é esperado para uma visita oficial a São Paulo, diz viver uma “encruzilhada da alma” acerca de disputar um terceiro mandato em 2010. Para isso, ele teria de mudar a Constituição pela segunda vez -caminho já aberto pelo Parlamento. Isso preocupa seus aliados colombianos e até no exterior, incluindo nos EUA. Indagado se arriscaria tentar seguir no cargo e arriscar […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2009 às 02h21.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h09.

Publicado pela Folha

O presidente colombiano, Álvaro Uribe, que hoje é esperado para uma visita oficial a São Paulo, diz viver uma “encruzilhada da alma” acerca de disputar um terceiro mandato em 2010.
Para isso, ele teria de mudar a Constituição pela segunda vez -caminho já aberto pelo Parlamento. Isso preocupa seus aliados colombianos e até no exterior, incluindo nos EUA.
Indagado se arriscaria tentar seguir no cargo e arriscar seu legado (a violência caiu sob Uribe, e a Colômbia consegue contornar com certa tranquilidade a crise global), ele responde: “não é esta a questão, sou de uma geração que não conheceu um só dia de paz, minha prioridade é a continuação dinâmica de [minhas] políticas”.


A Colômbia melhorou sensivelmente no governo de Álvaro Uribe. É, sem dúvida, um dos destaques da América Latina nos últimos anos. Seu bom desempenho, porém, não pode, em hipótese alguma, justificar uma mudança na Constituição. Seria desastroso se outro país vizinho caísse na tentação de afrontar a democracia. Que o mau exemplo fique restrito a nomes como Hugo Chávez.

Publicado pela Folha

O presidente colombiano, Álvaro Uribe, que hoje é esperado para uma visita oficial a São Paulo, diz viver uma “encruzilhada da alma” acerca de disputar um terceiro mandato em 2010.
Para isso, ele teria de mudar a Constituição pela segunda vez -caminho já aberto pelo Parlamento. Isso preocupa seus aliados colombianos e até no exterior, incluindo nos EUA.
Indagado se arriscaria tentar seguir no cargo e arriscar seu legado (a violência caiu sob Uribe, e a Colômbia consegue contornar com certa tranquilidade a crise global), ele responde: “não é esta a questão, sou de uma geração que não conheceu um só dia de paz, minha prioridade é a continuação dinâmica de [minhas] políticas”.


A Colômbia melhorou sensivelmente no governo de Álvaro Uribe. É, sem dúvida, um dos destaques da América Latina nos últimos anos. Seu bom desempenho, porém, não pode, em hipótese alguma, justificar uma mudança na Constituição. Seria desastroso se outro país vizinho caísse na tentação de afrontar a democracia. Que o mau exemplo fique restrito a nomes como Hugo Chávez.

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