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Tolstói e a corrupção no Brasil

“O nosso tempo é estranho porque, do pacote da dignidade, parece que só queremos uma parte: a dos direitos”

DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 16h42.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h47.

Mais de 20 anos depois da Constituição de 1988, é possível afirmar que, ao menos do ponto de vista teórico, a maior parte dos brasileiros concorda que todo ser humano é dotado de dignidade. A realidade nem sempre reflete essa convicção, mas o assentimento teórico com o axioma não é desimportante. E o que Leon Tolstói, um dos maiores romancistas russos, e seu livro “Guerra e paz” têm a ver com isso?

Vivemos um tempo estranho no Brasil. Os dramas descritos por Tolstoi se desenrolavam em um tempo ainda mais estranho: a invasão da Rússia por Napoleão. O nosso tempo é estranho porque, do pacote da dignidade, parece que só queremos uma parte: a dos direitos. Aquela outra parte, nem sempre agradável, que diz que, como seres dignos, temos liberdade para escolher, mas somos responsáveis por essas escolhas e por suas consequências, essa parte do pacote preferimos deixar para os outros. Exagero?

Continue lendo o artigo “ Tolstói e a corrupção no Brasil “, de Ana Paula de Barcelos, no site do Instituto Millenium.

Mais de 20 anos depois da Constituição de 1988, é possível afirmar que, ao menos do ponto de vista teórico, a maior parte dos brasileiros concorda que todo ser humano é dotado de dignidade. A realidade nem sempre reflete essa convicção, mas o assentimento teórico com o axioma não é desimportante. E o que Leon Tolstói, um dos maiores romancistas russos, e seu livro “Guerra e paz” têm a ver com isso?

Vivemos um tempo estranho no Brasil. Os dramas descritos por Tolstoi se desenrolavam em um tempo ainda mais estranho: a invasão da Rússia por Napoleão. O nosso tempo é estranho porque, do pacote da dignidade, parece que só queremos uma parte: a dos direitos. Aquela outra parte, nem sempre agradável, que diz que, como seres dignos, temos liberdade para escolher, mas somos responsáveis por essas escolhas e por suas consequências, essa parte do pacote preferimos deixar para os outros. Exagero?

Continue lendo o artigo “ Tolstói e a corrupção no Brasil “, de Ana Paula de Barcelos, no site do Instituto Millenium.

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