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Teto salarial de ministros do STJ não foi respeitado

Pelo menos 16, dos 30 ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) receberam em 2010 salários que extrapolaram o teto, em média, R$ 5 mil mensais a mais do que o estabelecido por lei. O salário dos juízes chegou a R$ 31 mil, segundo reportagem publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo”, enquanto o teto do funcionalismo estabelecido por lei é R$ 26.700 O pagamento foi feito graças a uma […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2011 às 21h47.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h26.

Pelo menos 16, dos 30 ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) receberam em 2010 salários que extrapolaram o teto, em média, R$ 5 mil mensais a mais do que o estabelecido por lei. O salário dos juízes chegou a R$ 31 mil, segundo reportagem publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo”, enquanto o teto do funcionalismo estabelecido por lei é R$ 26.700

O pagamento foi feito graças a uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 2006. Como acontece na maioria dos casos de acréscimos do pagamento funcionalismo público,  as gratificações e abonos são contabilizadas por fora do pagamento, como se as bonificações não fossem pagas pelo Estado com o dinheiro do contribuinte e são corroboradas por brechas na Lei, emendas ou resoluções.

Segundo a reportagem, na maioria dos casos em que os ministros do STJ ganharam acima do teto funcional, a remuneração extra veio na forma de abono de permanência. Essa gratificação se destina a funcionários que já poderiam ter se aposentado, mas decidiram continuar na ativa. Os valores desses benefícios foram de R$2.700 a R$5.500.

O Instituto Millenium, que defende a transparência na tributação brasileira, também defende a transparência no gasto público, afinal, tudo o que é arrecadado e que paga o salário do funcionalismo e dos ministros do STJ tem a mesma origem: o bolso do contribuinte.

Além do mais, a informação transparente, a justiça e o respeito à Constituição também colaboram para a manutenção da democracia e do Estado de direito.

No site do Instituto Millenium, veja o vídeo sobre arrecadação recorde, gasto público e transparência na matéria do “Jornal Nacional”, da TV Globo.

Fonte: “Folha de S. Paulo”e Instituto Millenium

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Pelo menos 16, dos 30 ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) receberam em 2010 salários que extrapolaram o teto, em média, R$ 5 mil mensais a mais do que o estabelecido por lei. O salário dos juízes chegou a R$ 31 mil, segundo reportagem publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo”, enquanto o teto do funcionalismo estabelecido por lei é R$ 26.700

O pagamento foi feito graças a uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 2006. Como acontece na maioria dos casos de acréscimos do pagamento funcionalismo público,  as gratificações e abonos são contabilizadas por fora do pagamento, como se as bonificações não fossem pagas pelo Estado com o dinheiro do contribuinte e são corroboradas por brechas na Lei, emendas ou resoluções.

Segundo a reportagem, na maioria dos casos em que os ministros do STJ ganharam acima do teto funcional, a remuneração extra veio na forma de abono de permanência. Essa gratificação se destina a funcionários que já poderiam ter se aposentado, mas decidiram continuar na ativa. Os valores desses benefícios foram de R$2.700 a R$5.500.

O Instituto Millenium, que defende a transparência na tributação brasileira, também defende a transparência no gasto público, afinal, tudo o que é arrecadado e que paga o salário do funcionalismo e dos ministros do STJ tem a mesma origem: o bolso do contribuinte.

Além do mais, a informação transparente, a justiça e o respeito à Constituição também colaboram para a manutenção da democracia e do Estado de direito.

No site do Instituto Millenium, veja o vídeo sobre arrecadação recorde, gasto público e transparência na matéria do “Jornal Nacional”, da TV Globo.

Fonte: “Folha de S. Paulo”e Instituto Millenium

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