STF e a democracia
A Suprema Magistratura: critério e escolha Com o julgamento do mensalão, o colendo Supremo Tribunal Federal ganhou projeção pública, alcançando, por sua atuação jurídico-institucional, maior exposição junto ao povo e à comunidade política brasileira. Para alguns, a publicidade do caso foi tanta que acusam o Supremo de estar ficando “pop”, distanciando-se, assim, de uma tradição histórica de reserva, liturgia e sobriedade no nobre desempenho da atividade judicante. A crítica merece […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 9 de julho de 2014 às 15h44.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h24.
A Suprema Magistratura: critério e escolha
Com o julgamento do mensalão, o colendo Supremo Tribunal Federal ganhou projeção pública, alcançando, por sua atuação jurídico-institucional, maior exposição junto ao povo e à comunidade política brasileira. Para alguns, a publicidade do caso foi tanta que acusam o Supremo de estar ficando “pop”, distanciando-se, assim, de uma tradição histórica de reserva, liturgia e sobriedade no nobre desempenho da atividade judicante. A crítica merece análise e reflexão.
Pois bem. Talvez o apontado ganho de popularidade da Corte esteja intimamente ligado com o desenvolvimento democrático do país que enaltece o dever de visibilidade e transparência dos atos de poder. Dessa forma, a aproximação do Supremo ao povo, além de uma consequência do evoluir da vida republicana, poderá representar um reforço na crença da justiça como valor fundamental da sociedade brasileira. Aliás, até o mensalão, a política vivia um pervertido amor com a impunidade desbragada; nossos políticos faziam de tudo; chegaram, inclusive, a tentar comprar parte do Congresso Nacional; o abuso foi tanto que não deu para os panos quentes; quando a imoralidade arde em carne viva, a decência pode acordar e, assim, regenerar a ferida aberta.
Leia o artigo completo aqui.
A Suprema Magistratura: critério e escolha
Com o julgamento do mensalão, o colendo Supremo Tribunal Federal ganhou projeção pública, alcançando, por sua atuação jurídico-institucional, maior exposição junto ao povo e à comunidade política brasileira. Para alguns, a publicidade do caso foi tanta que acusam o Supremo de estar ficando “pop”, distanciando-se, assim, de uma tradição histórica de reserva, liturgia e sobriedade no nobre desempenho da atividade judicante. A crítica merece análise e reflexão.
Pois bem. Talvez o apontado ganho de popularidade da Corte esteja intimamente ligado com o desenvolvimento democrático do país que enaltece o dever de visibilidade e transparência dos atos de poder. Dessa forma, a aproximação do Supremo ao povo, além de uma consequência do evoluir da vida republicana, poderá representar um reforço na crença da justiça como valor fundamental da sociedade brasileira. Aliás, até o mensalão, a política vivia um pervertido amor com a impunidade desbragada; nossos políticos faziam de tudo; chegaram, inclusive, a tentar comprar parte do Congresso Nacional; o abuso foi tanto que não deu para os panos quentes; quando a imoralidade arde em carne viva, a decência pode acordar e, assim, regenerar a ferida aberta.
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