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Socialismo é tema do segundo painel do Fórum da Liberdade

As atividades do Fórum da Liberdade desta terça-feira, 13 de abril, iniciaram com o painel sobre o socialismo. Rodrigo Constantino, economista, membro-fundador do Instituto Millenium e diretor do Instituto Liberal, afirmou que a crise econômica foi do intervencionismo, e não do liberalismo. Segundo ele, “no dia que dependermos só das boas intenções dos agentes de mercado viveremos em um mundo de santos”. Ao falar sobre o socialismo, disse que este […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2010 às 19h04.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 12h05.

As atividades do Fórum da Liberdade desta terça-feira, 13 de abril, iniciaram com o painel sobre o socialismo. Rodrigo Constantino, economista, membro-fundador do Instituto Millenium e diretor do Instituto Liberal, afirmou que a crise econômica foi do intervencionismo, e não do liberalismo. Segundo ele, “no dia que dependermos só das boas intenções dos agentes de mercado viveremos em um mundo de santos”. Ao falar sobre o socialismo, disse que este sistema trabalha com a premissa da abundância de recursos, contrariando um princípio básico da economia, uma vez que recursos são escassos. Para Constantino, o socialismo é como uma religião munida de dogmas, que conquista pela fé, e não pela razão ou argumentos, e que estimula a formação de uma sociedade medíocre e parasita ao suprimir os mecanismos meritocráticos e promover a institucionalização da inveja.

João Quartim de Moraes, um dos fundadores da Vanguarda Popular Revolucionária, falou em defesa do socialismo. Segundo ele, o Estado tem a capacidade de compensar a lógica cega do mercado, ressaltando que “se uma sociedade depender apenas do mercado pra promover mudanças sociais, acabará dependendo unicamente da caridade para isso”. Moraes disse considerar o socialismo não como um modelo mais justo ou natural, mas como resultado de um processo histórico. Para ele, a maioria é quem deve opinar sobre qual deve ser a politica econômica em um país.

Em sua explanação, Juan Fernando Carpio, professor de economia da Universidad San Francisco e diretor do Instituto para a Liberdade em Quito, disse que os marxistas manejam a educação no Equador, onde o atual presidente – que, segundo ele, é chamado de “Chávez light” – vem fazendo com que o ambiente institucional provoque a fuga de empresas para o Peru. Para Carpio, a percepção de pobreza com a qual a humanidade conviveu só foi vista como algo condenável a partir do surgimento de uma sociedade rica, quando até então o homem só tinha conhecido a pobreza. O professor afirmou ainda que Marx não foi sequer original ao equivocar-se, uma vez que a ideia de exploração de classes veio de Adam Smith. Para ele, quanto maior o tamanho do Estado, maior o mercado negro, pois a informalidade torna-se uma forma de escapar da imposição do governo. Juan Fernando Carpio fez uma provocação, afirmando que, se pudessem, Fidel e Raúl iriam para Miami. Também refutou que os Estados Unidos sejam o bastião do capitalismo e do liberalismo, e colocou o capitalismo popular como solução para reduzir a pobreza nos países pobres, através da organização voluntária de indivíduos. O equatoriano também disse considerar que o bom economista é aquele que se concentra no consumidor, enquanto o mau concentra-se no produtor e no Estado. Segundo ele, é preciso defender os interesses dos consumidores, pois estes são os maiores beneficiados.

– No Equador a cada ano enviamos o mesmo barril de petróleo e o mesmo cacho de banana, enquanto os países desenvolvidos nos enviam a cada ano seus melhores computadores – disse.

As atividades do Fórum da Liberdade desta terça-feira, 13 de abril, iniciaram com o painel sobre o socialismo. Rodrigo Constantino, economista, membro-fundador do Instituto Millenium e diretor do Instituto Liberal, afirmou que a crise econômica foi do intervencionismo, e não do liberalismo. Segundo ele, “no dia que dependermos só das boas intenções dos agentes de mercado viveremos em um mundo de santos”. Ao falar sobre o socialismo, disse que este sistema trabalha com a premissa da abundância de recursos, contrariando um princípio básico da economia, uma vez que recursos são escassos. Para Constantino, o socialismo é como uma religião munida de dogmas, que conquista pela fé, e não pela razão ou argumentos, e que estimula a formação de uma sociedade medíocre e parasita ao suprimir os mecanismos meritocráticos e promover a institucionalização da inveja.

João Quartim de Moraes, um dos fundadores da Vanguarda Popular Revolucionária, falou em defesa do socialismo. Segundo ele, o Estado tem a capacidade de compensar a lógica cega do mercado, ressaltando que “se uma sociedade depender apenas do mercado pra promover mudanças sociais, acabará dependendo unicamente da caridade para isso”. Moraes disse considerar o socialismo não como um modelo mais justo ou natural, mas como resultado de um processo histórico. Para ele, a maioria é quem deve opinar sobre qual deve ser a politica econômica em um país.

Em sua explanação, Juan Fernando Carpio, professor de economia da Universidad San Francisco e diretor do Instituto para a Liberdade em Quito, disse que os marxistas manejam a educação no Equador, onde o atual presidente – que, segundo ele, é chamado de “Chávez light” – vem fazendo com que o ambiente institucional provoque a fuga de empresas para o Peru. Para Carpio, a percepção de pobreza com a qual a humanidade conviveu só foi vista como algo condenável a partir do surgimento de uma sociedade rica, quando até então o homem só tinha conhecido a pobreza. O professor afirmou ainda que Marx não foi sequer original ao equivocar-se, uma vez que a ideia de exploração de classes veio de Adam Smith. Para ele, quanto maior o tamanho do Estado, maior o mercado negro, pois a informalidade torna-se uma forma de escapar da imposição do governo. Juan Fernando Carpio fez uma provocação, afirmando que, se pudessem, Fidel e Raúl iriam para Miami. Também refutou que os Estados Unidos sejam o bastião do capitalismo e do liberalismo, e colocou o capitalismo popular como solução para reduzir a pobreza nos países pobres, através da organização voluntária de indivíduos. O equatoriano também disse considerar que o bom economista é aquele que se concentra no consumidor, enquanto o mau concentra-se no produtor e no Estado. Segundo ele, é preciso defender os interesses dos consumidores, pois estes são os maiores beneficiados.

– No Equador a cada ano enviamos o mesmo barril de petróleo e o mesmo cacho de banana, enquanto os países desenvolvidos nos enviam a cada ano seus melhores computadores – disse.

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