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Reforma administrativa: seja um apoiador da campanha Destrava!

Economistas reforçam a importância da reforma administrativa. Assine a petição online!

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institutomillenium

Publicado em 25 de agosto de 2020 às 11h42.

Última atualização em 25 de agosto de 2020 às 14h58.

Em apenas duas semanas, a campanha Destrava! reuniu mais de 500 apoiadores, entre especialistas e a sociedade brasileira, e levou a reforma administrativa novamente para debate na imprensa e em Brasília. O próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já sinalizou que a casa está pronta para votar a pauta, considerada fundamental para melhorar os serviços públicos oferecidos à população e aliviar a situação fiscal.

Ainda dá tempo de demonstrar seu apoio, assine a petição online!

A economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour, afirma que a reforma administrativa tem três importantes papéis: o primeiro é promover justiça social. O segundo é aumentar a produtividade do país e o terceiro, de colocar o Brasil numa trajetória de consolidação fiscal.

+ Destrava! Por uma reforma administrativa do bem

“No primeiro aspecto, somente uma reforma profunda da máquina pública pode devolver ao Estado a capacidade de prover serviços de alta qualidade, principalmente nos setores básicos: saúde, educação e segurança pública, que são os verdadeiros propulsores da diminuição da desigualdade social”, explica a especialista, reforçando que 40% do PIB do Brasil está na mão do setor público, por isso, é muito difícil sair da estagnação na produtividade, a qual o Brasil vive há décadas, sem realizar mudanças nesta questão.

“Os gastos com setor público são o terceiro maior do Orçamento. É muito difícil aumentar gastos em educação, saúde ou assistência social, se a gente não controlar gastos com funcionalismo”, reforça Solange.

Leia também
Paulo Hartung defende mudanças para tornar serviço público eficiente
Para Armínio Fraga, melhores serviços públicos devem ser principal motivação de reforma

O economista Sérvulo Dias, estrategista liberal do Clube Millenium, relembra que, historicamente, o Brasil não se preocupou com o controle do tamanho do Estado e de seus gatos ao longo dos anos. Este fator acaba sendo a origem de muitos problemas vistos hoje no país, inclusive no déficit fiscal.

+ Clube Millenium: está na hora de repensar o tamanho do Estado!

“Os nossos gastos correntes são elevados demais e temos uma posição muito enfraquecida na questão das contas primárias. Isso precisa ser revisto! O país já tem maturidade para abrir essa discussão, que passa pelo tamanho do Estado, a maneira como a gente se organiza, e como essa máquina consegue trabalhar melhor para entregar mais resultado”, destaca Sérvulo.

O estrategista cita alguns pontos importantes que, em sua opinião, devem ser revistos: primeiro, estão as empresas públicas. Para ele, está mais do que na hora de questionar se realmente o Estado deve manter as estatais. “Outra discussão gira em torno dos supersalários. “O que justifica um emprego no setor público pagar duas, três, quatro vezes mais do que um semelhante no setor privado?”, pergunta, chamando a sociedade para integrar o debate: “Nós todos, como coletividade, temos um papel muito importante, que é pressionar a classe política, para que ela dê a prioridade que este tema merece”.

Estudo inédito

A campanha Destrava! levou a público o estudo Reforma Administrativa: diagnósticos sobre a empregabilidade, o desempenho e a eficiência do setor público, desenvolvido em parceria entre o Instituto Millenium e a consultoria ODX. Através de técnicas avançadas de análises de dados, a pesquisa expõe fatos que comprovam o tamanho do impacto das distorções no funcionalismo na economia brasileira. Leia na íntegra!

💡 Apoie a campanha Destrava! Você causa impacto através do Instituto Millenium!

Foto: Dida Sampaio/Estadão

Em apenas duas semanas, a campanha Destrava! reuniu mais de 500 apoiadores, entre especialistas e a sociedade brasileira, e levou a reforma administrativa novamente para debate na imprensa e em Brasília. O próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já sinalizou que a casa está pronta para votar a pauta, considerada fundamental para melhorar os serviços públicos oferecidos à população e aliviar a situação fiscal.

Ainda dá tempo de demonstrar seu apoio, assine a petição online!

A economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour, afirma que a reforma administrativa tem três importantes papéis: o primeiro é promover justiça social. O segundo é aumentar a produtividade do país e o terceiro, de colocar o Brasil numa trajetória de consolidação fiscal.

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“No primeiro aspecto, somente uma reforma profunda da máquina pública pode devolver ao Estado a capacidade de prover serviços de alta qualidade, principalmente nos setores básicos: saúde, educação e segurança pública, que são os verdadeiros propulsores da diminuição da desigualdade social”, explica a especialista, reforçando que 40% do PIB do Brasil está na mão do setor público, por isso, é muito difícil sair da estagnação na produtividade, a qual o Brasil vive há décadas, sem realizar mudanças nesta questão.

“Os gastos com setor público são o terceiro maior do Orçamento. É muito difícil aumentar gastos em educação, saúde ou assistência social, se a gente não controlar gastos com funcionalismo”, reforça Solange.

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“Os nossos gastos correntes são elevados demais e temos uma posição muito enfraquecida na questão das contas primárias. Isso precisa ser revisto! O país já tem maturidade para abrir essa discussão, que passa pelo tamanho do Estado, a maneira como a gente se organiza, e como essa máquina consegue trabalhar melhor para entregar mais resultado”, destaca Sérvulo.

O estrategista cita alguns pontos importantes que, em sua opinião, devem ser revistos: primeiro, estão as empresas públicas. Para ele, está mais do que na hora de questionar se realmente o Estado deve manter as estatais. “Outra discussão gira em torno dos supersalários. “O que justifica um emprego no setor público pagar duas, três, quatro vezes mais do que um semelhante no setor privado?”, pergunta, chamando a sociedade para integrar o debate: “Nós todos, como coletividade, temos um papel muito importante, que é pressionar a classe política, para que ela dê a prioridade que este tema merece”.

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Foto: Dida Sampaio/Estadão

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