Raul Velloso sobre concessões: “Não há outro caminho para o Estado”
Neste podcast, o economista e especialista do Instituto Millenium analisa o modelo do Programa de Concessões adotado pelo governo federal para rodovias. Baseado nos processos de leilões e concessões que já ocorreram, Raul Velloso aponta os principais problemas do modelo e explica que a má aplicação do programa no Brasil atrai concessionárias despreparadas que não cumprem os termos dos contratos, o que leva a sucessivas renegociações e disputas que prejudicam […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2012 às 19h10.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h17.
Neste podcast, o economista e especialista do Instituto Millenium analisa o modelo do Programa de Concessões adotado pelo governo federal para rodovias. Baseado nos processos de leilões e concessões que já ocorreram, Raul Velloso aponta os principais problemas do modelo e explica que a má aplicação do programa no Brasil atrai concessionárias despreparadas que não cumprem os termos dos contratos, o que leva a sucessivas renegociações e disputas que prejudicam todo o processo.
Velloso explica que isto ocorre devido à precariedade na condução do que chama de “ritual dos leilões” e critica o fato de que, no Brasil, o processo funciona de acordo com o menor preço em detrimento da qualificação técnica. “Não adianta conceder, é preciso conceder da maneira funciona de correta”, afirma. O economista destaca, ainda, a baixa taxa de retorno que afastaria os investidores mais preparados. “O bom serviço tem seu preço”, diz, e reforça a importância do modelo de concessões. Ouça
Neste podcast, o economista e especialista do Instituto Millenium analisa o modelo do Programa de Concessões adotado pelo governo federal para rodovias. Baseado nos processos de leilões e concessões que já ocorreram, Raul Velloso aponta os principais problemas do modelo e explica que a má aplicação do programa no Brasil atrai concessionárias despreparadas que não cumprem os termos dos contratos, o que leva a sucessivas renegociações e disputas que prejudicam todo o processo.
Velloso explica que isto ocorre devido à precariedade na condução do que chama de “ritual dos leilões” e critica o fato de que, no Brasil, o processo funciona de acordo com o menor preço em detrimento da qualificação técnica. “Não adianta conceder, é preciso conceder da maneira funciona de correta”, afirma. O economista destaca, ainda, a baixa taxa de retorno que afastaria os investidores mais preparados. “O bom serviço tem seu preço”, diz, e reforça a importância do modelo de concessões. Ouça