Pix promete trazer grande transformação nos meios de pagamento
Instituto Millenium conversou com especialistas, que explicaram como serão as operações a partir de agora
institutomillenium
Publicado em 7 de outubro de 2020 às 15h30.
Última atualização em 14 de outubro de 2020 às 15h18.
Esta semana foi marcada pelo início de uma mudança que promete transformar ainda mais os meios de pagamento no Brasil: o Banco Central liberou o acesso às chaves Pix, e as transferências pelo novo sistema poderão ser efetuadas a partir do dia 16 de novembro. Esta é uma nova forma de pagamento digital, sendo mais uma opção para o consumidor – além de cartões de crédito e débito, boletos e transferências DOC e TED. A ideia tem o objetivo de modernizar o sistema de pagamentos do país. Mas quais são as vantagens para o consumidor final? E quais as principais alterações no dia a dia dos brasileiros?
Para entender melhor essas transformações, conversamos com dois especialistas no assunto: o doutor em Economia, Denis Alves Guimarães , que participou da consulta pública sobre o regulamento do Pix; e o conselheiro do Instituto Millenium, executivo e ex-vice-presidente do Nubank, Dennis Wang.
Ouça o podcast e entenda!
Dennis Wang explicou que o grande objetivo é melhorar o sistema e reduzir custos dos pagamentos e transferências. O Pix será instantâneo e gratuito, funcionando 24 horas por dia. “Acabamos com os problemas de TED e DOC, que só operam em horário comercial. Hoje, caso a transferência seja feita após este período, os valores são depositados apenas no dia seguinte”, lembrou o ex-vice-presidente do Nubank.
Denis Guimarães, por sua vez, acredita que o grande diferencial do novo modo de pagamento é a rapidez: a chave Pix será a informação fundamental para a pessoa identificar o beneficiário da transação. Ou seja: não será mais necessário informar tantos documentos, como acontece hoje. “No Pix, a informação fundamental para identificar o cliente recebedor é a chave Pix. Existem quatro tipos de chaves possíveis: CPF ou CNPJ; e-mail; número de celular; ou a chave aleatória, para os casos nos quais o cliente que vai receber não quer fornecer nenhum desses dados”, explicou.
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Wang acredita que os benefícios do novo sistema serão sentidos tanto para o cliente final, que poderá realizar transações de qualquer lugar e sem custo; quanto para instituições financeiras, que reduzirão os custos operacionais. Além disso, a tendência é que menos boletos sejam gerados a partir de agora.
Além dos benefícios citados, Denis Guimarães alerta para a geração de concorrência que será promovida entre as instituições, o que também é benéfico para o consumidor final. “O principal objetivo do Banco Central ao criar o Pix é aumentar a concorrência nos meios de pagamento, o que beneficia o mercado em geral e os consumidores em particular. O Pix, inclusive, não é a única iniciativa”, disse, lembrando a questão do open banking.
+ A revolução nos meios de pagamento
Dennis Wang também chama a atenção para os impactos econômicos positivos que esse tipo de avanço tecnológico pode gerar. “A melhora na experiência do consumidor ajuda a aumentar as transações e girar a economia. Uma grande mudança, quando aumentamos a facilidade para o cliente, é uma migração natural das pessoas na utilização do dinheiro para contas digitais e pagamentos por aplicativos ”, destacou.
Proteção de dados
O ex-vice-presidente do Nubank disse que ainda não se pode ter uma visão clara de como será o mecanismo de proteção de dados. Dennis Wang, no entanto, garante que as empresas de tecnologia estão empenhadas em fazer com que o processo seja o mais seguro possível.
“Com certeza será mais fácil para a segurança de dados porque com o e-mail ou telefone de uma pessoa você já consegue realizar a transferência, então é preciso dar menos informações. E com certeza a segurança nas transações é um dos maiores pilares do trabalho do Banco Central e das instituições financeiras”, acredita.
Esta semana foi marcada pelo início de uma mudança que promete transformar ainda mais os meios de pagamento no Brasil: o Banco Central liberou o acesso às chaves Pix, e as transferências pelo novo sistema poderão ser efetuadas a partir do dia 16 de novembro. Esta é uma nova forma de pagamento digital, sendo mais uma opção para o consumidor – além de cartões de crédito e débito, boletos e transferências DOC e TED. A ideia tem o objetivo de modernizar o sistema de pagamentos do país. Mas quais são as vantagens para o consumidor final? E quais as principais alterações no dia a dia dos brasileiros?
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Dennis Wang explicou que o grande objetivo é melhorar o sistema e reduzir custos dos pagamentos e transferências. O Pix será instantâneo e gratuito, funcionando 24 horas por dia. “Acabamos com os problemas de TED e DOC, que só operam em horário comercial. Hoje, caso a transferência seja feita após este período, os valores são depositados apenas no dia seguinte”, lembrou o ex-vice-presidente do Nubank.
Denis Guimarães, por sua vez, acredita que o grande diferencial do novo modo de pagamento é a rapidez: a chave Pix será a informação fundamental para a pessoa identificar o beneficiário da transação. Ou seja: não será mais necessário informar tantos documentos, como acontece hoje. “No Pix, a informação fundamental para identificar o cliente recebedor é a chave Pix. Existem quatro tipos de chaves possíveis: CPF ou CNPJ; e-mail; número de celular; ou a chave aleatória, para os casos nos quais o cliente que vai receber não quer fornecer nenhum desses dados”, explicou.
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Wang acredita que os benefícios do novo sistema serão sentidos tanto para o cliente final, que poderá realizar transações de qualquer lugar e sem custo; quanto para instituições financeiras, que reduzirão os custos operacionais. Além disso, a tendência é que menos boletos sejam gerados a partir de agora.
Além dos benefícios citados, Denis Guimarães alerta para a geração de concorrência que será promovida entre as instituições, o que também é benéfico para o consumidor final. “O principal objetivo do Banco Central ao criar o Pix é aumentar a concorrência nos meios de pagamento, o que beneficia o mercado em geral e os consumidores em particular. O Pix, inclusive, não é a única iniciativa”, disse, lembrando a questão do open banking.
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Proteção de dados
O ex-vice-presidente do Nubank disse que ainda não se pode ter uma visão clara de como será o mecanismo de proteção de dados. Dennis Wang, no entanto, garante que as empresas de tecnologia estão empenhadas em fazer com que o processo seja o mais seguro possível.
“Com certeza será mais fácil para a segurança de dados porque com o e-mail ou telefone de uma pessoa você já consegue realizar a transferência, então é preciso dar menos informações. E com certeza a segurança nas transações é um dos maiores pilares do trabalho do Banco Central e das instituições financeiras”, acredita.