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Perdas momentâneas, ganhos futuros

Para Luiz Felipe D’Ávila, o principal problema da democracia brasileira é a ausência de reformas. Segundo o cientista político, a paralisia do governo em relação às reformas tributária, previdenciária, trabalhista e política prejudica o funcionamento das instituições. “Não importa o governo que for eleito em outubro, o novo presidente terá que se voltar para a agenda das reformas, para que o Brasil possa voltar a ter um crescimento sustentável. Caso contrário, […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2014 às 15h25.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h16.

Para Luiz Felipe D’Ávila, o principal problema da democracia brasileira é a ausência de reformas. Segundo o cientista político, a paralisia do governo em relação às reformas tributária, previdenciária, trabalhista e política prejudica o funcionamento das instituições. “Não importa o governo que for eleito em outubro, o novo presidente terá que se voltar para a agenda das reformas, para que o Brasil possa voltar a ter um crescimento sustentável. Caso contrário, não vamos conseguir recuperar a competitividade e a produtividade da economia e ficaremos para trás na disputa global por mercados”, explicou ele, acrescentando que a falta de lideranças no Brasil dificulta a realização das mudanças necessárias para o país. “Como a gente não tem visão de longo prazo, fica difícil ‘vender’ para a população a importância das reformas e, portanto, a ideia de perdas momentâneas em troca de ganhos futuros. Para isso o país precisa de estadistas. Nós não o temos, o que dificulta demais as reformas que precisamos fazer”, diz. Ouça. Acesse também a página especial do Instituto Millenium “Eleições 2014”.

http://www.imil.org.br/podpress_trac/web/99506/0/Luiz-F.D%C3%A1villa_terceirocorte.mp3

Para Luiz Felipe D’Ávila, o principal problema da democracia brasileira é a ausência de reformas. Segundo o cientista político, a paralisia do governo em relação às reformas tributária, previdenciária, trabalhista e política prejudica o funcionamento das instituições. “Não importa o governo que for eleito em outubro, o novo presidente terá que se voltar para a agenda das reformas, para que o Brasil possa voltar a ter um crescimento sustentável. Caso contrário, não vamos conseguir recuperar a competitividade e a produtividade da economia e ficaremos para trás na disputa global por mercados”, explicou ele, acrescentando que a falta de lideranças no Brasil dificulta a realização das mudanças necessárias para o país. “Como a gente não tem visão de longo prazo, fica difícil ‘vender’ para a população a importância das reformas e, portanto, a ideia de perdas momentâneas em troca de ganhos futuros. Para isso o país precisa de estadistas. Nós não o temos, o que dificulta demais as reformas que precisamos fazer”, diz. Ouça. Acesse também a página especial do Instituto Millenium “Eleições 2014”.

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