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Os custos das ações de vandalismo pelo país

Por todo o país, as ações de vandalismo que ocorrem durante as manifestações populares causam danos a toda a sociedade. A mensuração desses impactos pode começar pelos gastos públicos para recuperação do patrimônio depredado. Somente no Rio de Janeiro, segundo a prefeitura, a destruição de lixeiras, pontos de ônibus e placas de sinalização, por exemplo, deve custar cerca de R$ 1,5 milhão aos cofres públicos. Diretor do instituto A Voz […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 13h39.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h53.

Por todo o país, as ações de vandalismo que ocorrem durante as manifestações populares causam danos a toda a sociedade. A mensuração desses impactos pode começar pelos gastos públicos para recuperação do patrimônio depredado. Somente no Rio de Janeiro, segundo a prefeitura, a destruição de lixeiras, pontos de ônibus e placas de sinalização, por exemplo, deve custar cerca de R$ 1,5 milhão aos cofres públicos.

Diretor do instituto A Voz do Cidadão e especialista do Millenium, Jorge Maranhão lembra que a população paga essa conta. “Esse não é um dinheiro da prefeitura. Os cidadãos, enquanto pagadores de impostos, vão arcar com esse custo”, pondera.

Antenor Barros Leal acrescenta que os episódios de destruição do patrimônio público e privado também geram um impacto negativo para a segurança e, consequentemente, para a imagem do país. Esse prejuízo, segundo evidencia o presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e especialista do Instituto Millenium, não entra em cálculos como o efetuado pela prefeitura do Rio.

“É difícil mensurar os prejuízos da sensação de insegurança. A imagem do país, um bem público de difícil construção, é perturbada por esses atos. A atitude violenta é uma ação privada de alguns poucos indivíduos, que brigam por interesses próprios, em prejuízo ao bem público”, analisa.

Outro dano imensurável é a privação da possibilidade de a população circular pelas cidades. “O direito de ir e vir dos cidadãos, tão fundamental à cidadania, é inviabilizado por esse estado de sítio momentâneo provocado pelos protestos violentos”, completa Maranhão.

Prejuízo às manifestações

Muito além dos impactos para a sociedade, os atos de vandalismo prejudicam ainda os protestos populares. Leal argumenta que as manifestações organizadas de forma pacífica pelos cidadãos são perturbadas pelos atos de vandalismo. “Os protestos são altamente positivos e fazem parte do processo democrático. E esse exercício da democracia vem sendo comprometido pelos casos de vandalismo”, opina.

Maranhão concorda que as manifestações, cuja essência é a necessidade de transparência no poder público, são prejudicadas pela infiltração de pessoas interessadas em praticar atos de violência. “É necessário abrir a ‘caixa preta’ do orçamento público. O ganho dessa transparência é muito maior. Mas não é pelas vias da depredação do patrimônio público e privado que se conseguirá algo na democracia”, acrescenta.

Para ele, a onda de vandalismo nas manifestações demonstra ainda uma falha das instituições que deveriam conter os atos contra o patrimônio público e privado. O especialista do Imil opina que tais episódios devem ser impedidos com inteligência policial. “Até a imprensa já identificou quem são essas pessoas que vêm organizando as agitações pelo Brasil afora e comprometendo as manifestações legítimas da população”, observa Maranhão.

Por todo o país, as ações de vandalismo que ocorrem durante as manifestações populares causam danos a toda a sociedade. A mensuração desses impactos pode começar pelos gastos públicos para recuperação do patrimônio depredado. Somente no Rio de Janeiro, segundo a prefeitura, a destruição de lixeiras, pontos de ônibus e placas de sinalização, por exemplo, deve custar cerca de R$ 1,5 milhão aos cofres públicos.

Diretor do instituto A Voz do Cidadão e especialista do Millenium, Jorge Maranhão lembra que a população paga essa conta. “Esse não é um dinheiro da prefeitura. Os cidadãos, enquanto pagadores de impostos, vão arcar com esse custo”, pondera.

Antenor Barros Leal acrescenta que os episódios de destruição do patrimônio público e privado também geram um impacto negativo para a segurança e, consequentemente, para a imagem do país. Esse prejuízo, segundo evidencia o presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e especialista do Instituto Millenium, não entra em cálculos como o efetuado pela prefeitura do Rio.

“É difícil mensurar os prejuízos da sensação de insegurança. A imagem do país, um bem público de difícil construção, é perturbada por esses atos. A atitude violenta é uma ação privada de alguns poucos indivíduos, que brigam por interesses próprios, em prejuízo ao bem público”, analisa.

Outro dano imensurável é a privação da possibilidade de a população circular pelas cidades. “O direito de ir e vir dos cidadãos, tão fundamental à cidadania, é inviabilizado por esse estado de sítio momentâneo provocado pelos protestos violentos”, completa Maranhão.

Prejuízo às manifestações

Muito além dos impactos para a sociedade, os atos de vandalismo prejudicam ainda os protestos populares. Leal argumenta que as manifestações organizadas de forma pacífica pelos cidadãos são perturbadas pelos atos de vandalismo. “Os protestos são altamente positivos e fazem parte do processo democrático. E esse exercício da democracia vem sendo comprometido pelos casos de vandalismo”, opina.

Maranhão concorda que as manifestações, cuja essência é a necessidade de transparência no poder público, são prejudicadas pela infiltração de pessoas interessadas em praticar atos de violência. “É necessário abrir a ‘caixa preta’ do orçamento público. O ganho dessa transparência é muito maior. Mas não é pelas vias da depredação do patrimônio público e privado que se conseguirá algo na democracia”, acrescenta.

Para ele, a onda de vandalismo nas manifestações demonstra ainda uma falha das instituições que deveriam conter os atos contra o patrimônio público e privado. O especialista do Imil opina que tais episódios devem ser impedidos com inteligência policial. “Até a imprensa já identificou quem são essas pessoas que vêm organizando as agitações pelo Brasil afora e comprometendo as manifestações legítimas da população”, observa Maranhão.

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