O barato que sai caro
O economista e especialista do Instituto Millenium Raul Velloso falou sobre o tema “Esgotamento do modelo pró-consumo, energia elétrica a caminho do estrangulamento, nova crise fiscal e dificuldades para a retomada das concessões de infraestrutura”, em palestra apresentada no XXVI Fórum Nacional, na Caixa Cultural (Centro do Rio), no dia 13 de maio. Para Velloso, o modelo econômico brasileiro tem contradições que resultam no baixo desempenho da indústria do país. […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2014 às 19h36.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h28.
O economista e especialista do Instituto Millenium Raul Velloso falou sobre o tema “Esgotamento do modelo pró-consumo, energia elétrica a caminho do estrangulamento, nova crise fiscal e dificuldades para a retomada das concessões de infraestrutura”, em palestra apresentada no XXVI Fórum Nacional, na Caixa Cultural (Centro do Rio), no dia 13 de maio. Para Velloso, o modelo econômico brasileiro tem contradições que resultam no baixo desempenho da indústria do país. “A produção está estagnada”, diz ele, que, durante o evento, lançou o livro “Energia elétrica a caminho do estrangulamento” (Fórum Nacional, 2014), escrito em parceria com Paulo Springer de Freitas e Omar Abbud. O economista ainda critica a infraestrutura caótica do Brasil e a falta de investimentos; afirma que o setor elétrico está à beira de uma crise e o segmento de transporte segue sob estresse devido à insistente busca do governo pela modicidade tarifária. Segundo Velloso, o controle de preços gera tarifas públicas abaixo dos custos, mas sobrecarrega as contas do governo com subsídios e arrebenta o Orçamento da União — “o barato que sai caro”, descreve o economista. “Como o setor privado não vai conseguir investir, acaba exigindo preços mais altos. Sem investimentos, a situação vai deteriorar e o custo pra sociedade é cada vez maior”, explica Velloso.
Assista
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O economista e especialista do Instituto Millenium Raul Velloso falou sobre o tema “Esgotamento do modelo pró-consumo, energia elétrica a caminho do estrangulamento, nova crise fiscal e dificuldades para a retomada das concessões de infraestrutura”, em palestra apresentada no XXVI Fórum Nacional, na Caixa Cultural (Centro do Rio), no dia 13 de maio. Para Velloso, o modelo econômico brasileiro tem contradições que resultam no baixo desempenho da indústria do país. “A produção está estagnada”, diz ele, que, durante o evento, lançou o livro “Energia elétrica a caminho do estrangulamento” (Fórum Nacional, 2014), escrito em parceria com Paulo Springer de Freitas e Omar Abbud. O economista ainda critica a infraestrutura caótica do Brasil e a falta de investimentos; afirma que o setor elétrico está à beira de uma crise e o segmento de transporte segue sob estresse devido à insistente busca do governo pela modicidade tarifária. Segundo Velloso, o controle de preços gera tarifas públicas abaixo dos custos, mas sobrecarrega as contas do governo com subsídios e arrebenta o Orçamento da União — “o barato que sai caro”, descreve o economista. “Como o setor privado não vai conseguir investir, acaba exigindo preços mais altos. Sem investimentos, a situação vai deteriorar e o custo pra sociedade é cada vez maior”, explica Velloso.
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