“Não adianta mudar as leis, é preciso cumprir as que já temos” diz Ventura
O advogado e especialista do Instituto Millenium, Sebastião Ventura, participou da mais recente edição do projeto “Millenium nas redações”. O encontro ocorreu na redação do jornal “Correio Braziliense”, em Brasília, nesta terça-feira, 23 de abril. O tema foi a reforma política. De acordo com Ventura, a descrença e o afastamento dos cidadãos dos debates públicos de envergadura são sintomas dos problemas da politica atual. “Se falamos em reforma politica é […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2013 às 15h42.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h03.
O advogado e especialista do Instituto Millenium, Sebastião Ventura, participou da mais recente edição do projeto “ Millenium nas redações”. O encontro ocorreu na redação do jornal “Correio Braziliense”, em Brasília, nesta terça-feira, 23 de abril. O tema foi a reforma política.
De acordo com Ventura, a descrença e o afastamento dos cidadãos dos debates públicos de envergadura são sintomas dos problemas da politica atual. “Se falamos em reforma politica é porque existe algo que não está funcionando bem”, disse.
Para ele, é necessário analisar, antes de tudo, o que precisa de fato mudar, tendo claro que para algumas questões é preciso apenas aplicar corretamente a legislação existente. “O que temos que reformar? Será que simplesmente mudar a lei surtirá efeitos práticos? Teremos uma lei eficaz ou mais uma lei que virará pó nas prateleiras?”, questionou.
Na opinião do advogado, é uma chaga nacional pensar que mudando a lei o dia seguinte irá nascer com sol. “Precisamos consolidar as instituições existentes, talvez uma mudança ou outra seja necessária, até porque não existe lei perfeita, mas não adianta a mudança se a lei não for cumprida”.
O projeto
O “Millenium nas redações” promove encontros entre especialistas da rede do Instituto Millenium e jornalistas. Eles acontecem nas redações e duram cerca de 1h15. O tema da palestra e o nome do especialista são decididos em conjunto. Os assuntos são variados, de acordo com o perfil de cada veículo, mas sempre relacionados com os valores do Instituto (democracia, Estado de Direito, economia de mercado e liberdade).
O “Millenium nas redações” visa contribuir para a liberdade de expressão, pois quanto mais ampla e mais critica for a formação do jornalista, melhor será a qualidade da imprensa no Brasil.
O advogado e especialista do Instituto Millenium, Sebastião Ventura, participou da mais recente edição do projeto “ Millenium nas redações”. O encontro ocorreu na redação do jornal “Correio Braziliense”, em Brasília, nesta terça-feira, 23 de abril. O tema foi a reforma política.
De acordo com Ventura, a descrença e o afastamento dos cidadãos dos debates públicos de envergadura são sintomas dos problemas da politica atual. “Se falamos em reforma politica é porque existe algo que não está funcionando bem”, disse.
Para ele, é necessário analisar, antes de tudo, o que precisa de fato mudar, tendo claro que para algumas questões é preciso apenas aplicar corretamente a legislação existente. “O que temos que reformar? Será que simplesmente mudar a lei surtirá efeitos práticos? Teremos uma lei eficaz ou mais uma lei que virará pó nas prateleiras?”, questionou.
Na opinião do advogado, é uma chaga nacional pensar que mudando a lei o dia seguinte irá nascer com sol. “Precisamos consolidar as instituições existentes, talvez uma mudança ou outra seja necessária, até porque não existe lei perfeita, mas não adianta a mudança se a lei não for cumprida”.
O projeto
O “Millenium nas redações” promove encontros entre especialistas da rede do Instituto Millenium e jornalistas. Eles acontecem nas redações e duram cerca de 1h15. O tema da palestra e o nome do especialista são decididos em conjunto. Os assuntos são variados, de acordo com o perfil de cada veículo, mas sempre relacionados com os valores do Instituto (democracia, Estado de Direito, economia de mercado e liberdade).
O “Millenium nas redações” visa contribuir para a liberdade de expressão, pois quanto mais ampla e mais critica for a formação do jornalista, melhor será a qualidade da imprensa no Brasil.