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Mônica de Bolle fala sobre problemas na economia brasileira

O mais recente videocast da TV Millenium traz a opinião da economista Mônica de Bolle sobre os principais problemas estruturais brasileiros, que criam entraves para o desenvolvimento pleno da economia. A “oneração pesada” da indústria, a falta de investimento em infraestrutura e a educação foram temas destacados durante a entrevista. A especialista apontou para a necessidade de mudanças do sistema tributário e criticou a “dinâmica negativa dos salários”, que para […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2012 às 19h55.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h22.

O mais recente videocast da TV Millenium traz a opinião da economista Mônica de Bolle sobre os principais problemas estruturais brasileiros, que criam entraves para o desenvolvimento pleno da economia. A “oneração pesada” da indústria, a falta de investimento em infraestrutura e a educação foram temas destacados durante a entrevista.

A especialista apontou para a necessidade de mudanças do sistema tributário e criticou a “dinâmica negativa dos salários”, que para ela crescem muito além da produtividade do trabalhador.

Mônica acredita que o uso da participação da indústria no PIB como métrica para afirmar que o país sofre um processo de desindustrialização não é sensato: “Se aplicarmos essa métrica na Alemanha, país altamente industrializado, veremos que as estatísticas apontarão para uma participação menor dela na proporção do PIB”. Para a economista, há um problema de definição do significado de “desindustrializar”: “Nossa indústria não está morrendo. O que acontece é que nosso modelo de industrial, muito variado como o americano, está sofrendo com a entrada de novos competidores mais eficientes em determinados setores”, afirmou.

Ass ista ao videocast na íntegra

O mais recente videocast da TV Millenium traz a opinião da economista Mônica de Bolle sobre os principais problemas estruturais brasileiros, que criam entraves para o desenvolvimento pleno da economia. A “oneração pesada” da indústria, a falta de investimento em infraestrutura e a educação foram temas destacados durante a entrevista.

A especialista apontou para a necessidade de mudanças do sistema tributário e criticou a “dinâmica negativa dos salários”, que para ela crescem muito além da produtividade do trabalhador.

Mônica acredita que o uso da participação da indústria no PIB como métrica para afirmar que o país sofre um processo de desindustrialização não é sensato: “Se aplicarmos essa métrica na Alemanha, país altamente industrializado, veremos que as estatísticas apontarão para uma participação menor dela na proporção do PIB”. Para a economista, há um problema de definição do significado de “desindustrializar”: “Nossa indústria não está morrendo. O que acontece é que nosso modelo de industrial, muito variado como o americano, está sofrendo com a entrada de novos competidores mais eficientes em determinados setores”, afirmou.

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