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Marcos Troyjo e Luciana Yeung debateram ética e sucesso na “era da destruição criativa”, em evento promovido pelo Imil e Estácio de Sá

No debate promovido pelo Instituto Millenium em parceria com a Universidade Estácio de Sá, “Sucesso atrelado à ética: novas exigências do mundo corporativo”, no último dia 20, a professora do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) Luciana Yeung e o professor da Columbia University, Marcos Troyjo, discutiram as origens do comportamento ético. Citando a experiência da Coreia do Sul, onde a revolução tecnológica foi impulsionada pelo estímulo das famílias à […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2013 às 01h00.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h01.

No debate promovido pelo Instituto Millenium em parceria com a Universidade Estácio de Sá, “Sucesso atrelado à ética: novas exigências do mundo corporativo”, no último dia 20, a professora do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) Luciana Yeung e o professor da Columbia University, Marcos Troyjo, discutiram as origens do comportamento ético.

Citando a experiência da Coreia do Sul, onde a revolução tecnológica foi impulsionada pelo estímulo das famílias à educação, Troyjo afirma que ética se ensina em casa. Apesar de reconhecer a importância da família na construção dos valores individuais e coletivos, Luciana Yeng acredita que os professores tem um papel fundamental no processo da formação do caráter dos futuros profissionais. “Sou professora porque acredito no poder de transformação das pessoas”. Na ausência de bons exemplos éticos entre os políticos brasileiros, os professores e os próprios cidadãos devem ser o modelos da conduta que esperamos para a nossa sociedade. Luciana diz ainda que os maus hábitos da política nacional refletem o comportamento dos seus cidadãos. “Nós somos o espelho do que acontece em Brasília”

Na ausência de bons exemplos éticos entre os políticos brasileiros, os professores e os próprios cidadãos devem ser o modelos da conduta

Marcos Troyjo diz que para exercer a ética é fundamental conhecer o contexto político, econômico e social do ambiente em que serão aplicados os princípios morais. Além disso, o professor da Columbia University acredita que o comportamento ético deve se basear no imperativo categórico de Immanuel Kant. A máxima do filósofo alemão diz que os indivíduos devem se comportar em relação aos outros da mesma forma como esperam que o tratem.

O especialista explicou que os profissionais do século XXI precisam se familiarizar com as características do seu tempo se pretendem ser éticos. Segundo ele, não atravessamos a “Era do Conhecimento” e nem a “Era da Informação”, como dizem alguns estudiosos, ele garante que estamos na “Era da Destruição Criativa”.  Segundo esse conceito, elaborado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter, toda a tecnologia passa por três processos: nascimento, envelhecimento e morte. A inovação, tão presente no dia a dia das sociedades atuais, é o elemento central dessa teoria.

Diante dessa realidade, Troyjo explica que para ser um profissional ético é preciso estar preparado para lidar com as principais características desse mercado de trabalho como a competição em escala global, a atualização constante do conhecimento e o empreendedorismo.

Luciana Yeung recorreu ao economista Douglas North para falar sobre a importância das instituições formais e informais na definição dos padrões éticos das diferentes sociedades. A professora explica que além das regras e das leis previstas na Constituição, existem normas do convívio pessoal, de difícil apreensão em virtude do seu caráter subjetivo.  No Brasil, essas relações pessoais são definidas pelo famoso “jeitinho brasileiro”. Yeung explica que o entendimento desse tipo de conduta coletiva é essencial para definir noções éticas.

No debate promovido pelo Instituto Millenium em parceria com a Universidade Estácio de Sá, “Sucesso atrelado à ética: novas exigências do mundo corporativo”, no último dia 20, a professora do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) Luciana Yeung e o professor da Columbia University, Marcos Troyjo, discutiram as origens do comportamento ético.

Citando a experiência da Coreia do Sul, onde a revolução tecnológica foi impulsionada pelo estímulo das famílias à educação, Troyjo afirma que ética se ensina em casa. Apesar de reconhecer a importância da família na construção dos valores individuais e coletivos, Luciana Yeng acredita que os professores tem um papel fundamental no processo da formação do caráter dos futuros profissionais. “Sou professora porque acredito no poder de transformação das pessoas”. Na ausência de bons exemplos éticos entre os políticos brasileiros, os professores e os próprios cidadãos devem ser o modelos da conduta que esperamos para a nossa sociedade. Luciana diz ainda que os maus hábitos da política nacional refletem o comportamento dos seus cidadãos. “Nós somos o espelho do que acontece em Brasília”

Na ausência de bons exemplos éticos entre os políticos brasileiros, os professores e os próprios cidadãos devem ser o modelos da conduta

Marcos Troyjo diz que para exercer a ética é fundamental conhecer o contexto político, econômico e social do ambiente em que serão aplicados os princípios morais. Além disso, o professor da Columbia University acredita que o comportamento ético deve se basear no imperativo categórico de Immanuel Kant. A máxima do filósofo alemão diz que os indivíduos devem se comportar em relação aos outros da mesma forma como esperam que o tratem.

O especialista explicou que os profissionais do século XXI precisam se familiarizar com as características do seu tempo se pretendem ser éticos. Segundo ele, não atravessamos a “Era do Conhecimento” e nem a “Era da Informação”, como dizem alguns estudiosos, ele garante que estamos na “Era da Destruição Criativa”.  Segundo esse conceito, elaborado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter, toda a tecnologia passa por três processos: nascimento, envelhecimento e morte. A inovação, tão presente no dia a dia das sociedades atuais, é o elemento central dessa teoria.

Diante dessa realidade, Troyjo explica que para ser um profissional ético é preciso estar preparado para lidar com as principais características desse mercado de trabalho como a competição em escala global, a atualização constante do conhecimento e o empreendedorismo.

Luciana Yeung recorreu ao economista Douglas North para falar sobre a importância das instituições formais e informais na definição dos padrões éticos das diferentes sociedades. A professora explica que além das regras e das leis previstas na Constituição, existem normas do convívio pessoal, de difícil apreensão em virtude do seu caráter subjetivo.  No Brasil, essas relações pessoais são definidas pelo famoso “jeitinho brasileiro”. Yeung explica que o entendimento desse tipo de conduta coletiva é essencial para definir noções éticas.

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