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Luiz Felipe d’Ávila: “reajuste salarial é um péssimo sinal do ponto de vista moral, ético, político e econômico”

O Instituto Millenium entrevistou Luiz Felipe d’Avila, diretor-presidente do Centro de Liderança Pública (CLP), ONG dedicada ao desenvolvimento e à formação de líderes políticos empenhados na qualidade e na eficácia da gestão pública, sobre o revoltante aumento salarial de deputados e ministros e o impacto da medida nas contas do Estado. Para o ex-editorialista de jornais como “O Estado de S. Paulo”, que  estudou Ciências Políticas em Paris e Administração […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2010 às 16h04.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h40.

O Instituto Millenium entrevistou Luiz Felipe d’Avila, diretor-presidente do Centro de Liderança Pública (CLP), ONG dedicada ao desenvolvimento e à formação de líderes políticos empenhados na qualidade e na eficácia da gestão pública, sobre o revoltante aumento salarial de deputados e ministros e o impacto da medida nas contas do Estado.

Para o ex-editorialista de jornais como “O Estado de S. Paulo”, que  estudou Ciências Políticas em Paris e Administração Pública na Universidade Harvard, a aprovação do reajuste “é um péssimo sinal do ponto de vista moral, ético, político e econômico”, que deve provocar mais do que indignação, um estudo das causas e conseqüências do sistema político (brasileiro) fracassado e à beira de um colapso.

Preocupado com a política e com a urgência das reformas, d’Ávila afirma: “A agenda do Brasil é cortar gastos, mas parece que ainda não caiu a ficha sobre essa importância”, disse. “O Brasil gasta mais com três milhões de funcionários públicos aposentados do que com a educação de 39 milhões de crianças em idade escolar. Investir em capital humano é  mais urgente”, afirmou também sobre as reformas necessárias.

Leia a entrevista aqui.

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O Instituto Millenium entrevistou Luiz Felipe d’Avila, diretor-presidente do Centro de Liderança Pública (CLP), ONG dedicada ao desenvolvimento e à formação de líderes políticos empenhados na qualidade e na eficácia da gestão pública, sobre o revoltante aumento salarial de deputados e ministros e o impacto da medida nas contas do Estado.

Para o ex-editorialista de jornais como “O Estado de S. Paulo”, que  estudou Ciências Políticas em Paris e Administração Pública na Universidade Harvard, a aprovação do reajuste “é um péssimo sinal do ponto de vista moral, ético, político e econômico”, que deve provocar mais do que indignação, um estudo das causas e conseqüências do sistema político (brasileiro) fracassado e à beira de um colapso.

Preocupado com a política e com a urgência das reformas, d’Ávila afirma: “A agenda do Brasil é cortar gastos, mas parece que ainda não caiu a ficha sobre essa importância”, disse. “O Brasil gasta mais com três milhões de funcionários públicos aposentados do que com a educação de 39 milhões de crianças em idade escolar. Investir em capital humano é  mais urgente”, afirmou também sobre as reformas necessárias.

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