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Jornal inglês fala sobre o reflexo da pacificação das favelas cariocas no hospital Getúlio Vargas

Matéria de Tom Phillips, correspondente do jornal inglês “The Guardian” no Rio de Janeiro, fala sobre a queda nos casos de ferimentos por armas de fogo no atendimento do hospital Getúlio Vargas. Segundo o jornalista, isso se deve ao processo de pacificação das favelas cariocas durante os preparativos para as Olimpíadas de 2016. Phillips comenta que, até recentemente, o hospital Getúlio Vargas, no norte do Rio de Janeiro, era considerado o […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2011 às 19h03.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h19.

Matéria de Tom Phillips, correspondente do jornal inglês “The Guardian” no Rio de Janeiro, fala sobre a queda nos casos de ferimentos por armas de fogo no atendimento do hospital Getúlio Vargas. Segundo o jornalista, isso se deve ao processo de pacificação das favelas cariocas durante os preparativos para as Olimpíadas de 2016.

Phillips comenta que, até recentemente, o hospital Getúlio Vargas, no norte do Rio de Janeiro, era considerado o campeão latino-americano em casos de ferimentos por balas. O fluxo de vítimas “ensanguentadas e desfiguradas” fez da equipe da instituição um ponto de referência mundial no tratamento de feridos por armas de fogo: “um hospital de zona de guerra, sem guerra”, segundo a matéria. De acordo com um estudo, mais de 3.000 casos foram admitidos nos últimos cinco anos, numa média de 50 por mês. Em 2007, o ano mais violento registrado, 767 vítimas feridas a bala deram entrada no Getúlio Vargas.

Em entrevista a Phillips, o Dr.Luiz Sérgio Verbicaro, diretor do hospital, conta que esta rotina mudou com a pacificação das favelas, fazendo com que o número de pacientes baleados despencasse em queda livre. Segundo o veículo, o número de internações no Getúlio Vargas caiu quase 50%, mostrando um quadro bem diferente do encontrado em 2008, quando a reportagem do “The Guardian” esteve no local pela última vez. “Agora atendemos em um mês o número de pessoas que costumávamos atender em uma semana”, disse a Phillips a Dra. Maria Cristina Lopes, chefe da emergência.

Fonte: “The Guardian”

No site do Instituto Millenium, leia o editorial do jornal “O Estado de S.Paulo” sobre a ocupação do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro.

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Phillips comenta que, até recentemente, o hospital Getúlio Vargas, no norte do Rio de Janeiro, era considerado o campeão latino-americano em casos de ferimentos por balas. O fluxo de vítimas “ensanguentadas e desfiguradas” fez da equipe da instituição um ponto de referência mundial no tratamento de feridos por armas de fogo: “um hospital de zona de guerra, sem guerra”, segundo a matéria. De acordo com um estudo, mais de 3.000 casos foram admitidos nos últimos cinco anos, numa média de 50 por mês. Em 2007, o ano mais violento registrado, 767 vítimas feridas a bala deram entrada no Getúlio Vargas.

Em entrevista a Phillips, o Dr.Luiz Sérgio Verbicaro, diretor do hospital, conta que esta rotina mudou com a pacificação das favelas, fazendo com que o número de pacientes baleados despencasse em queda livre. Segundo o veículo, o número de internações no Getúlio Vargas caiu quase 50%, mostrando um quadro bem diferente do encontrado em 2008, quando a reportagem do “The Guardian” esteve no local pela última vez. “Agora atendemos em um mês o número de pessoas que costumávamos atender em uma semana”, disse a Phillips a Dra. Maria Cristina Lopes, chefe da emergência.

Fonte: “The Guardian”

No site do Instituto Millenium, leia o editorial do jornal “O Estado de S.Paulo” sobre a ocupação do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro.

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