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Internet e democracia

Mais de 120 milhões de brasileiros acessam a internet no Brasil, 51 milhões têm smartphones conectados e 47,7 utilizam as redes sociais todos os meses. Os dados da pesquisa NetView e Mobile Report da Nielsen Ibope revelam a forte presença da internet na vida dos brasileiros. Mas será que tamanho interesse pela rede causa algum impacto sobre as eleições? Para entender melhor a influência da internet na decisão dos eleitores, […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 15h39.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h18.

Mais de 120 milhões de brasileiros acessam a internet no Brasil, 51 milhões têm smartphones conectados e 47,7 utilizam as redes sociais todos os meses. Os dados da pesquisa NetView e Mobile Report da Nielsen Ibope revelam a forte presença da internet na vida dos brasileiros. Mas será que tamanho interesse pela rede causa algum impacto sobre as eleições? Para entender melhor a influência da internet na decisão dos eleitores, o Instituto Millenium entrevistou José Calazans, analista de mercado da Nielsen Ibope.

Segundo Calazans, o uso da internet em campanhas eleitorais está crescendo em todos os países, embora a rede não tenha influência direta no resultado das eleições. “A massa da audiência não procura os sites de partidos com a mesma frequência que procura redes sociais, buscadores, sites de compras etc”, explica ele.

Ainda assim, percebe-se um aumento da procura pelo site do Tribunal Superior Eleitoral, principalmente no dia da votação. “A cada dois anos, notamos um aumento dos acessos à página do TSE entre outubro e novembro”, diz Calazans.

Para ele, a grande contribuição da internet para o debate eleitoral está na disseminação das informações e na possibilidade de interação entre os usuários. “A internet promove a democratização da informação porque as pessoas participam da produção das informações”, afirma, acrescentando que a transparência das informações é uma das bases das democracias ocidentais. “Outra base é o direito de opinião. A internet é apenas mais um meio para a circulação de informação e o debate de ideias”, diz. Leia a entrevista:

Instituto Millenium: De que maneira a internet impacta na questão política e eleitoral?

José Calazans: Assim como os outros meios de comunicação, a internet tem impacto na disseminação de informação. Cada vez mais pessoas têm acesso às informações. Outra vantagem da internet é a possibilidade de interação dos usuários. A internet promove a democratização da informação porque as pessoas participam da produção das informações.

Imil: Em contrapartida, a internet também facilita a disseminação de calúnias, ofensas e trocas de acusações entre os candidatos. Como o senhor avalia esse aspecto?

Calazans: A internet é diferente justamente porque as pessoas se sentem mais à vontade para comentar, criticar e expressar opiniões que talvez elas não dissessem em outro meio. É claro que todas as declarações são passíveis de críticas e investigações, tanto por parte da opinião pública como através dos meios legais. Esse é um aprendizado que está surgindo com a disseminação do uso da internet. É uma mídia que estamos aprendendo a utilizar aos poucos. Mas não deixa de ser uma abertura maior para a democratização da informação.

Leia a entrevista completa aqui!

Mais de 120 milhões de brasileiros acessam a internet no Brasil, 51 milhões têm smartphones conectados e 47,7 utilizam as redes sociais todos os meses. Os dados da pesquisa NetView e Mobile Report da Nielsen Ibope revelam a forte presença da internet na vida dos brasileiros. Mas será que tamanho interesse pela rede causa algum impacto sobre as eleições? Para entender melhor a influência da internet na decisão dos eleitores, o Instituto Millenium entrevistou José Calazans, analista de mercado da Nielsen Ibope.

Segundo Calazans, o uso da internet em campanhas eleitorais está crescendo em todos os países, embora a rede não tenha influência direta no resultado das eleições. “A massa da audiência não procura os sites de partidos com a mesma frequência que procura redes sociais, buscadores, sites de compras etc”, explica ele.

Ainda assim, percebe-se um aumento da procura pelo site do Tribunal Superior Eleitoral, principalmente no dia da votação. “A cada dois anos, notamos um aumento dos acessos à página do TSE entre outubro e novembro”, diz Calazans.

Para ele, a grande contribuição da internet para o debate eleitoral está na disseminação das informações e na possibilidade de interação entre os usuários. “A internet promove a democratização da informação porque as pessoas participam da produção das informações”, afirma, acrescentando que a transparência das informações é uma das bases das democracias ocidentais. “Outra base é o direito de opinião. A internet é apenas mais um meio para a circulação de informação e o debate de ideias”, diz. Leia a entrevista:

Instituto Millenium: De que maneira a internet impacta na questão política e eleitoral?

José Calazans: Assim como os outros meios de comunicação, a internet tem impacto na disseminação de informação. Cada vez mais pessoas têm acesso às informações. Outra vantagem da internet é a possibilidade de interação dos usuários. A internet promove a democratização da informação porque as pessoas participam da produção das informações.

Imil: Em contrapartida, a internet também facilita a disseminação de calúnias, ofensas e trocas de acusações entre os candidatos. Como o senhor avalia esse aspecto?

Calazans: A internet é diferente justamente porque as pessoas se sentem mais à vontade para comentar, criticar e expressar opiniões que talvez elas não dissessem em outro meio. É claro que todas as declarações são passíveis de críticas e investigações, tanto por parte da opinião pública como através dos meios legais. Esse é um aprendizado que está surgindo com a disseminação do uso da internet. É uma mídia que estamos aprendendo a utilizar aos poucos. Mas não deixa de ser uma abertura maior para a democratização da informação.

Leia a entrevista completa aqui!

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