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Impedir a demolição de uma escola, criar uma delegacia de desaparecidos

A discussão sobre a cidade, participação e mobilização estava meio perdida em 2009, o Rio era escolhido para receber a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016 e o Brasil surfava em ondas favoráveis na economia. Foi nesse contexto, que surgiu a ideia de criar o Meu Rio, uma rede de atuação política dos moradores do Rio de Janeiro, explicou João Senise, jornalista e coordenador-geral de mobilizações do […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2016 às 18h04.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h36.

A discussão sobre a cidade, participação e mobilização estava meio perdida em 2009, o Rio era escolhido para receber a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016 e o Brasil surfava em ondas favoráveis na economia. Foi nesse contexto, que surgiu a ideia de criar o Meu Rio, uma rede de atuação política dos moradores do Rio de Janeiro, explicou João Senise, jornalista e coordenador-geral de mobilizações do projeto Nossas Cidades da rede de ativismo Meu Rio.

Durante o evento “Novas Lideranças. Novos Cenários. Novas Ideias”, Senise contou um pouco da trajetória do projeto através de importantes conquistas alcançadas com mecanismos de pressão do poder público. Entre as vitórias do grupo, João Senise destacou o caso da Escola Municipal Friedenreich, no Maracanã, que seria demolida para a construção de uma quadra de aquecimento, e a criação da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

O sucesso dessas e de outras iniciativas, fez com que o projeto carioca fosse replicado em outras cidades. Em 2014, surgia o Minha Sampa, que também coleciona conquistas, como a abertura da Avenida Paulista aos domingos para o lazer, a campanha contra os supersalários dos funcionários do Tribunal de Contas de São Paulo e a campanha contra os assédios no metrô, contou Senise.

Com toda essa experiência, o jornalista diz que é falsa a ideia de que as pessoas não querem se mobilizar. Segundo ele, elas não sabem como fazer e não conhecem o caminho para fazer isso.

Assista!

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=zzGvoxBJBFM?feature=oembed&w=810&h=456%5D

A discussão sobre a cidade, participação e mobilização estava meio perdida em 2009, o Rio era escolhido para receber a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016 e o Brasil surfava em ondas favoráveis na economia. Foi nesse contexto, que surgiu a ideia de criar o Meu Rio, uma rede de atuação política dos moradores do Rio de Janeiro, explicou João Senise, jornalista e coordenador-geral de mobilizações do projeto Nossas Cidades da rede de ativismo Meu Rio.

Durante o evento “Novas Lideranças. Novos Cenários. Novas Ideias”, Senise contou um pouco da trajetória do projeto através de importantes conquistas alcançadas com mecanismos de pressão do poder público. Entre as vitórias do grupo, João Senise destacou o caso da Escola Municipal Friedenreich, no Maracanã, que seria demolida para a construção de uma quadra de aquecimento, e a criação da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

O sucesso dessas e de outras iniciativas, fez com que o projeto carioca fosse replicado em outras cidades. Em 2014, surgia o Minha Sampa, que também coleciona conquistas, como a abertura da Avenida Paulista aos domingos para o lazer, a campanha contra os supersalários dos funcionários do Tribunal de Contas de São Paulo e a campanha contra os assédios no metrô, contou Senise.

Com toda essa experiência, o jornalista diz que é falsa a ideia de que as pessoas não querem se mobilizar. Segundo ele, elas não sabem como fazer e não conhecem o caminho para fazer isso.

Assista!

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