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Ideli Salvatti admite novo imposto em 2012

Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, admitiu a pretensão do governo em criar um novo imposto para financiar investimentos em saúde e arrecadar mais R$ 45 bilhões por ano. O Planalto espera que o tributo seja aprovado em 2012, mesmo com as eleições municipais. Ideli acredita que a aprovação da Emenda 29 não resolve a questão de investimento, já que […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2011 às 22h18.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h51.

Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, admitiu a pretensão do governo em criar um novo imposto para financiar investimentos em saúde e arrecadar mais R$ 45 bilhões por ano. O Planalto espera que o tributo seja aprovado em 2012, mesmo com as eleições municipais.

Ideli acredita que a aprovação da Emenda 29 não resolve a questão de investimento, já que não indica de onde virão os recursos para financiar a saúde da União, estados e municípios. Ao ser questionada sobre quais seriam as alternativas para financiar os gastos, Ideli respondeu: “Já se falou em taxação de grandes fortunas, bebidas, cigarros, remessa de dinheiro para o exterior, royalties do petróleo e até em legalização do jogo. A presidenta Dilma tem pedido muito cuidado porque estamos vivenciando uma crise internacional, que será prolongada. Você não pode trabalhar desonerando de um lado e onerando de outro.”

De acordo com “O Estado de S. Paulo”, para a ministra, “a comissão acertada entre os governadores e o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), poderá “resgatar” projetos de lei que criam base de cálculo para a nova versão da CPMF, o imposto do cheque extinto em 2007.”

O economista e articulista do Instituto Millenium, Raul Velloso, comentou em recente entrevista ao portal R7, a criação de um novo imposto para financiar a saúde: “o caminho não é aumentar imposto, porque isso significa aumentar imposto pra gastar mais – o que não pode existir hoje no Brasil. O setor público está encolhendo para que o Banco Central possa reduzir os juros. Hoje, o que nós temos que fazer é economizar através do aumento de eficiência no gasto gigantesco que o Brasil já faz em Saúde.”

Fonte: O Estado de S. Paulo e portal R7.

Leia mais no site do Instituto Millenium. Visite a nova seção: Economia

Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, admitiu a pretensão do governo em criar um novo imposto para financiar investimentos em saúde e arrecadar mais R$ 45 bilhões por ano. O Planalto espera que o tributo seja aprovado em 2012, mesmo com as eleições municipais.

Ideli acredita que a aprovação da Emenda 29 não resolve a questão de investimento, já que não indica de onde virão os recursos para financiar a saúde da União, estados e municípios. Ao ser questionada sobre quais seriam as alternativas para financiar os gastos, Ideli respondeu: “Já se falou em taxação de grandes fortunas, bebidas, cigarros, remessa de dinheiro para o exterior, royalties do petróleo e até em legalização do jogo. A presidenta Dilma tem pedido muito cuidado porque estamos vivenciando uma crise internacional, que será prolongada. Você não pode trabalhar desonerando de um lado e onerando de outro.”

De acordo com “O Estado de S. Paulo”, para a ministra, “a comissão acertada entre os governadores e o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), poderá “resgatar” projetos de lei que criam base de cálculo para a nova versão da CPMF, o imposto do cheque extinto em 2007.”

O economista e articulista do Instituto Millenium, Raul Velloso, comentou em recente entrevista ao portal R7, a criação de um novo imposto para financiar a saúde: “o caminho não é aumentar imposto, porque isso significa aumentar imposto pra gastar mais – o que não pode existir hoje no Brasil. O setor público está encolhendo para que o Banco Central possa reduzir os juros. Hoje, o que nós temos que fazer é economizar através do aumento de eficiência no gasto gigantesco que o Brasil já faz em Saúde.”

Fonte: O Estado de S. Paulo e portal R7.

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