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Gastos com investimentos podem prejudicar a meta cheia de superávit

O governo Dilma deve priorizar os investimentos públicos e reduzir a meta cheia do superávit primário em 2012. Dilma quer ampliar os investimentos com impacto direto sobre a eficiência e capacidade produtiva da economia. Com a proximidade de grandes eventos, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o governo corre para corrigir as carências do setor de infraestrutura. Ao ampliar os gastos no setor, o governo espera […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 16 de janeiro de 2012 às, 12h13.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h38.

O governo Dilma deve priorizar os investimentos públicos e reduzir a meta cheia do superávit primário em 2012. Dilma quer ampliar os investimentos com impacto direto sobre a eficiência e capacidade produtiva da economia. Com a proximidade de grandes eventos, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o governo corre para corrigir as carências do setor de infraestrutura. Ao ampliar os gastos no setor, o governo espera atrair o interesse do setor privado principalmente para a área de portos, onde a presidente estuda a adoção do modelo de concessão.

As despesas com programas criados pelo atual governo, como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e o Saúde em Casa, assim como os investimentos em portos, rodovias e aeroportos devem ser mantidas. As obras da transposição do rio São Francisco e da ferrovia Transnordestina devem ficar em segundo plano.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, é contra a redução da meta cheia de superávit primário para 2012. Mantega argumenta que ao manter a meta cheia, o Banco Central (BC) terá condições de continuar reduzindo a taxa básica de juros (Selic).

Fonte: Valor Econômico