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Fiscalização tributária asfixiante prejudica o pequeno empreendedor

Um empreendimento de sucesso depende de diversos fatores, que vão desde a escolha de um bom nicho de mercado até a seleção dos melhores fornecedores. Estimular o espírito empreendedor, princípio vital para a manutenção do livre comércio, é um dos objetivos do Instituto Millenium (Imil). No dia da Pequena Empresa, 5 de outubro, o Imil conversou com o autor do livro “Caminhos seguros para o empreendedor” (Paco editorial, 2012) e especialista […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2012 às 21h02.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h16.

Um empreendimento de sucesso depende de diversos fatores, que vão desde a escolha de um bom nicho de mercado até a seleção dos melhores fornecedores. Estimular o espírito empreendedor, princípio vital para a manutenção do livre comércio, é um dos objetivos do Instituto Millenium (Imil).

No dia da Pequena Empresa, 5 de outubro, o Imil conversou com o autor do livro “Caminhos seguros para o empreendedor” (Paco editorial, 2012) e especialista do Imil, Dirceu Martins Pio, que dá dicas e analisa a posição dos pequenos empreendedores no mercado brasileiro.

O jornalista lembra que a falta de visão de marketing é um dos principais fatores para a morte prematura das pequenas empresas e aconselha: “faça um planejamento prévio do seu negócio, não entre no escuro”. Ele ressalta a necessidade de uma precisa definição do público alvo, da elaboração de uma política de preços, do conhecimento das necessidades dos clientes, entre outras variáveis.

Martins sugere que o empreendedor brasileiro se prepare para enfrentar um cenário pouco favorável a consolidação das novas empresas. “O cenário do empreendedorismo no Brasil é um dos piores do mundo”.

Comparando a situação do Brasil com a de outros países, o especialista diz: “aqui os governos despejam suas preocupações fiscalistas sobre as pequenas empresas. Você tem uma estrutura de fiscalização tributária que é simplesmente asfixiante”, analisa.

O especialista critica o tratamento dado aos empreendedores brasileiros. “A justiça do trabalho acha que o empresário é explorador de mão de obra. O aparato tributário e fiscal acha que ele é sonegador”, conclui.

Um empreendimento de sucesso depende de diversos fatores, que vão desde a escolha de um bom nicho de mercado até a seleção dos melhores fornecedores. Estimular o espírito empreendedor, princípio vital para a manutenção do livre comércio, é um dos objetivos do Instituto Millenium (Imil).

No dia da Pequena Empresa, 5 de outubro, o Imil conversou com o autor do livro “Caminhos seguros para o empreendedor” (Paco editorial, 2012) e especialista do Imil, Dirceu Martins Pio, que dá dicas e analisa a posição dos pequenos empreendedores no mercado brasileiro.

O jornalista lembra que a falta de visão de marketing é um dos principais fatores para a morte prematura das pequenas empresas e aconselha: “faça um planejamento prévio do seu negócio, não entre no escuro”. Ele ressalta a necessidade de uma precisa definição do público alvo, da elaboração de uma política de preços, do conhecimento das necessidades dos clientes, entre outras variáveis.

Martins sugere que o empreendedor brasileiro se prepare para enfrentar um cenário pouco favorável a consolidação das novas empresas. “O cenário do empreendedorismo no Brasil é um dos piores do mundo”.

Comparando a situação do Brasil com a de outros países, o especialista diz: “aqui os governos despejam suas preocupações fiscalistas sobre as pequenas empresas. Você tem uma estrutura de fiscalização tributária que é simplesmente asfixiante”, analisa.

O especialista critica o tratamento dado aos empreendedores brasileiros. “A justiça do trabalho acha que o empresário é explorador de mão de obra. O aparato tributário e fiscal acha que ele é sonegador”, conclui.

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