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Ex-presidentes do BC debatem Macroeconomia no Ibmec

Tripé macroeconômico, meritocracia e contas públicas. Esses foram os principais temas debatidos durante o “I Colóquio de Macrotendências da Economia Brasileira”, realizado, em parceria pelo Ibmec, Instituto Millenium e Instituto Liberal Rio, em 17 de outubro, no Rio de Janeiro. O evento reuniu os ex-presidentes do Banco Central do Brasil Armínio Fraga, Gustavo Franco e Henrique Meirelles, além do economista Raul Velloso e do professor do Ibmec, Marcelo Mello. Armínio […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 12h25.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h47.

Arminio Fraga, Gustavo Franco e Henrique Meirelles

Tripé macroeconômico, meritocracia e contas públicas. Esses foram os principais temas debatidos durante o “I Colóquio de Macrotendências da Economia Brasileira”, realizado, em parceria pelo Ibmec, Instituto Millenium e Instituto Liberal Rio, em 17 de outubro, no Rio de Janeiro. O evento reuniu os ex-presidentes do Banco Central do Brasil Armínio Fraga, Gustavo Franco e Henrique Meirelles, além do economista Raul Velloso e do professor do Ibmec, Marcelo Mello.

Armínio Fraga afirmou que o modelo econômico brasileiro passou a apresentar problemas a partir do segundo mandato do presidente Luis Inácio Lula da Silva, quando houve uma guinada em direção a uma economia mais fechada. A partir de então, foram adotadas políticas de incentivos setoriais e um aumento do foco no crédito. Já sobre o governo Dilma Rousseff, o fundador da Gávea Investimentos chama atenção para a flexibilização dos componentes do tripé macroeconômico: controle fiscal, meta da inflação e câmbio flutuante. “Temos uma situação desagradável de inflação alta e crescimento baixo. Falta foco nos fatores que podem trazer um crescimento real como educação e eficiência”, opinou ele.

Assim como Fraga, Henrique Meirelles lembrou que, no início do governo Lula, o Brasil cresceu com o bônus da estabilização alcançada nos governos anteriores. “Em 2003, o superávit  primário estava alto. O cenário era favorável e o Brasil crescia exportando manufaturados”, explicou.

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Arminio Fraga, Gustavo Franco e Henrique Meirelles

Tripé macroeconômico, meritocracia e contas públicas. Esses foram os principais temas debatidos durante o “I Colóquio de Macrotendências da Economia Brasileira”, realizado, em parceria pelo Ibmec, Instituto Millenium e Instituto Liberal Rio, em 17 de outubro, no Rio de Janeiro. O evento reuniu os ex-presidentes do Banco Central do Brasil Armínio Fraga, Gustavo Franco e Henrique Meirelles, além do economista Raul Velloso e do professor do Ibmec, Marcelo Mello.

Armínio Fraga afirmou que o modelo econômico brasileiro passou a apresentar problemas a partir do segundo mandato do presidente Luis Inácio Lula da Silva, quando houve uma guinada em direção a uma economia mais fechada. A partir de então, foram adotadas políticas de incentivos setoriais e um aumento do foco no crédito. Já sobre o governo Dilma Rousseff, o fundador da Gávea Investimentos chama atenção para a flexibilização dos componentes do tripé macroeconômico: controle fiscal, meta da inflação e câmbio flutuante. “Temos uma situação desagradável de inflação alta e crescimento baixo. Falta foco nos fatores que podem trazer um crescimento real como educação e eficiência”, opinou ele.

Assim como Fraga, Henrique Meirelles lembrou que, no início do governo Lula, o Brasil cresceu com o bônus da estabilização alcançada nos governos anteriores. “Em 2003, o superávit  primário estava alto. O cenário era favorável e o Brasil crescia exportando manufaturados”, explicou.

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