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Estatais: Rodrigo Constantino critica atraso na aplicação dos recursos

As empresas estatais da área de infraestrutura e prestação de serviços deixam de executar investimentos liberados pelo governo. Até o fim de junho, as empresas públicas executaram apenas 19,7% do orçamento previsto para 2012. Infraero, Correios, Dataprev, Eletronuclear, Telebrás e seis companhias Docas investiram menos de 20% do total previsto para este ano. Em 2012, foram destinados R$ 107 bilhões para investimentos nas estatais, um recorde quando comparado aos anos […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 01h00.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h20.

As empresas estatais da área de infraestrutura e prestação de serviços deixam de executar investimentos liberados pelo governo. Até o fim de junho, as empresas públicas executaram apenas 19,7% do orçamento previsto para 2012.

Infraero, Correios, Dataprev, Eletronuclear, Telebrás e seis companhias Docas investiram menos de 20% do total previsto para este ano. Em 2012, foram destinados R$ 107 bilhões para investimentos nas estatais, um recorde quando comparado aos anos anteriores.

O economista e membro fundador do Instituto Millenium Rodrigo Constantino criticou o alto grau de engessamento das empresas públicas. “Esse atraso deve-se a questões estruturais do funcionamento de empresas estatais, a começar pela lei 8666 das licitações.”

Apesar de criticar a excessiva burocracia do setor público, Constantino reconhece que a flexibilização da lei das licitações representa um risco para o funcionamento das empresas governamentais. “Gera-se muito mais risco de corrupção porque você perde o controle”, explica.

O especialista acredita que as privatizações são a solução para a ineficiência do setor público. “É da própria natureza das estatais serem menos eficientes na alocação desses recursos e mais engessadas. A solução passa obviamente por privatizar”, conclui.

As empresas estatais da área de infraestrutura e prestação de serviços deixam de executar investimentos liberados pelo governo. Até o fim de junho, as empresas públicas executaram apenas 19,7% do orçamento previsto para 2012.

Infraero, Correios, Dataprev, Eletronuclear, Telebrás e seis companhias Docas investiram menos de 20% do total previsto para este ano. Em 2012, foram destinados R$ 107 bilhões para investimentos nas estatais, um recorde quando comparado aos anos anteriores.

O economista e membro fundador do Instituto Millenium Rodrigo Constantino criticou o alto grau de engessamento das empresas públicas. “Esse atraso deve-se a questões estruturais do funcionamento de empresas estatais, a começar pela lei 8666 das licitações.”

Apesar de criticar a excessiva burocracia do setor público, Constantino reconhece que a flexibilização da lei das licitações representa um risco para o funcionamento das empresas governamentais. “Gera-se muito mais risco de corrupção porque você perde o controle”, explica.

O especialista acredita que as privatizações são a solução para a ineficiência do setor público. “É da própria natureza das estatais serem menos eficientes na alocação desses recursos e mais engessadas. A solução passa obviamente por privatizar”, conclui.

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