Entidade de direitos humanos denuncia a intolerância religiosa nos Estados Unidos
A entidade de direitos humanos Human Rights First manifestou sua preocupação com a liberdade religiosa nos Estados Unidos através de um comunicado enviado à imprensa nesta terça-feira, 29 de março. Paul LeGendre, representante da organização, solicitou ao governo americano que preste mais atenção à intolerância religiosa e aos crimes de ódio dentro dos Estados Unidos, cometidos contra muçulmanos. Segundo ele, a ocorrência de tais ataques dentro dos EUA é incompatível […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 30 de março de 2011 às 17h27.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 12h29.
A entidade de direitos humanos Human Rights First manifestou sua preocupação com a liberdade religiosa nos Estados Unidos através de um comunicado enviado à imprensa nesta terça-feira, 29 de março.
Paul LeGendre, representante da organização, solicitou ao governo americano que preste mais atenção à intolerância religiosa e aos crimes de ódio dentro dos Estados Unidos, cometidos contra muçulmanos. Segundo ele, a ocorrência de tais ataques dentro dos EUA é incompatível com a postura adotada pelo país no exterior, de liderança no combate à discriminação religiosa.
LeGendre advertiu que a falha em proteger os direitos dos muçulmanos americanos, em última análise, põe em xeque a política externa dos Estados Unidos. “Um dos valores fudamentais dos EUA, a promoção dos direitos civis e da liberdade religiosa, é uma questão prioritária na política externa dos Estados Unidos. E o nosso sucesso no exterior depende de uma firme e constante defesa dos direitos individuais civis e humanos dentro de nossa sociedade”, escreveu Legendre em sua declaração. “Abusos contra os direitos civis dos muçulmanos americanos – ou de qualquer outro grupo, sem levar em conta sua raça, religião ou etnia – ameaçam comprometer essa postura fundamental, e minar o núcleo dos valores americanos, enfraquecendo a reputação dos Estados Unidos entre os inimigos estrangeiros e aos amigos também”.
O pronunciamento de LeGendre incluiu uma listagem de crimes de ódio ocorridos nos Estados Unidos, incluindo um motorista de táxi de Nova York, esfaqueado várias vezes por um passageiro embriagado que teria perguntado se o motorista era muçulmano, e uma mulher de 20 anos agredida no estacionamento de sua mesquita enquanto o agressor gritava insultos anti-muçulmanos. Além disso, há relatos de casos de várias mesquitas e outros lugares de culto que foram vandalizados ou queimados em meio ao clima de tensão criado pela polêmica sobre a construção da chamada “mesquita do Ground Zero” em Nova York.
Fonte: Human Rights First
No site do Instituto Millenium leia o artigo de David Borenstajn: “Liberdade de expressão e religião”
A entidade de direitos humanos Human Rights First manifestou sua preocupação com a liberdade religiosa nos Estados Unidos através de um comunicado enviado à imprensa nesta terça-feira, 29 de março.
Paul LeGendre, representante da organização, solicitou ao governo americano que preste mais atenção à intolerância religiosa e aos crimes de ódio dentro dos Estados Unidos, cometidos contra muçulmanos. Segundo ele, a ocorrência de tais ataques dentro dos EUA é incompatível com a postura adotada pelo país no exterior, de liderança no combate à discriminação religiosa.
LeGendre advertiu que a falha em proteger os direitos dos muçulmanos americanos, em última análise, põe em xeque a política externa dos Estados Unidos. “Um dos valores fudamentais dos EUA, a promoção dos direitos civis e da liberdade religiosa, é uma questão prioritária na política externa dos Estados Unidos. E o nosso sucesso no exterior depende de uma firme e constante defesa dos direitos individuais civis e humanos dentro de nossa sociedade”, escreveu Legendre em sua declaração. “Abusos contra os direitos civis dos muçulmanos americanos – ou de qualquer outro grupo, sem levar em conta sua raça, religião ou etnia – ameaçam comprometer essa postura fundamental, e minar o núcleo dos valores americanos, enfraquecendo a reputação dos Estados Unidos entre os inimigos estrangeiros e aos amigos também”.
O pronunciamento de LeGendre incluiu uma listagem de crimes de ódio ocorridos nos Estados Unidos, incluindo um motorista de táxi de Nova York, esfaqueado várias vezes por um passageiro embriagado que teria perguntado se o motorista era muçulmano, e uma mulher de 20 anos agredida no estacionamento de sua mesquita enquanto o agressor gritava insultos anti-muçulmanos. Além disso, há relatos de casos de várias mesquitas e outros lugares de culto que foram vandalizados ou queimados em meio ao clima de tensão criado pela polêmica sobre a construção da chamada “mesquita do Ground Zero” em Nova York.
Fonte: Human Rights First
No site do Instituto Millenium leia o artigo de David Borenstajn: “Liberdade de expressão e religião”