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Engarrafamentos causam impacto de R$ 42,4 bilhões na economia da Região Metropolitana do Rio

Os congestionamentos nas grandes cidades do país exigem muito mais do que paciência de motoristas, passageiros e pedestres. Engarrafamentos diários causam impacto no bolso das pessoas e na economia do país, como revela estudo realizado em 2013 pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O levantamento mostra que o tráfego intenso na Região Metropolitana do estado fluminense gerou um custo de R$ 42,4 bilhões — sendo R$ 15,2 […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 14h54.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h30.

Os congestionamentos nas grandes cidades do país exigem muito mais do que paciência de motoristas, passageiros e pedestres. Engarrafamentos diários causam impacto no bolso das pessoas e na economia do país, como revela estudo realizado em 2013 pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O levantamento mostra que o tráfego intenso na Região Metropolitana do estado fluminense gerou um custo de R$ 42,4 bilhões — sendo R$ 15,2 bilhões devido às mortes causadas pela poluição no trânsito e R$ 27,2 bilhões decorrentes do tempo perdido em 2012 para chegar ao destino.

Considerando apenas o custo dos congestionamentos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (R$ 27,2 bilhões), a cada minuto parado no trânsito perde-se R$ 0,51. E quem paga essa conta? A metodologia internacional utilizada pela pesquisa revela que o congestionamento sai caro para empregados, empregadores e até para o poder público. O cálculo engloba o número médio de horas de trabalho por mês, preço do combustível, renda média e encargos sociais que incidem sobre os salários da população da região na área de influência da rodovia, o tempo para percorrer a via e até a depreciação do veículo em relação ao tempo extra de deslocamento. O impacto ainda incide sobre a saúde e a vida das pessoas.

Arquiteto e urbanista, Anthony Ling destaca as principais consequências dos congestionamentos. “Mais poluição da atmosfera, aumentando problemas de saúde; diminuição do tempo tanto de produção quanto de consumo e lazer dos cidadãos; gasto adicional de combustível, custos logísticos e de manutenção do transporte coletivo, pois é necessário introduzir mais veículos no sistema para manter as mesmas frequências de entrega”, explica o especialista do Instituto Millenium.

LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA

Os congestionamentos nas grandes cidades do país exigem muito mais do que paciência de motoristas, passageiros e pedestres. Engarrafamentos diários causam impacto no bolso das pessoas e na economia do país, como revela estudo realizado em 2013 pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O levantamento mostra que o tráfego intenso na Região Metropolitana do estado fluminense gerou um custo de R$ 42,4 bilhões — sendo R$ 15,2 bilhões devido às mortes causadas pela poluição no trânsito e R$ 27,2 bilhões decorrentes do tempo perdido em 2012 para chegar ao destino.

Considerando apenas o custo dos congestionamentos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (R$ 27,2 bilhões), a cada minuto parado no trânsito perde-se R$ 0,51. E quem paga essa conta? A metodologia internacional utilizada pela pesquisa revela que o congestionamento sai caro para empregados, empregadores e até para o poder público. O cálculo engloba o número médio de horas de trabalho por mês, preço do combustível, renda média e encargos sociais que incidem sobre os salários da população da região na área de influência da rodovia, o tempo para percorrer a via e até a depreciação do veículo em relação ao tempo extra de deslocamento. O impacto ainda incide sobre a saúde e a vida das pessoas.

Arquiteto e urbanista, Anthony Ling destaca as principais consequências dos congestionamentos. “Mais poluição da atmosfera, aumentando problemas de saúde; diminuição do tempo tanto de produção quanto de consumo e lazer dos cidadãos; gasto adicional de combustível, custos logísticos e de manutenção do transporte coletivo, pois é necessário introduzir mais veículos no sistema para manter as mesmas frequências de entrega”, explica o especialista do Instituto Millenium.

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