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Educação rural: Estudo revela que área avançou muito pouco em dez anos

Estudo da socióloga Mônica Molina, e de mais dois especialistas para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, mostra deficiências da educação rural e o muito pouco de avanços na área nos últimos dez anos. A pesquisa mostra que entre a população de 15 anos ou mais, a taxa de analfabetismo na zona rural chega a 23,3%, três vezes maior do que em áreas urbanas, e […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2011 às 18h17.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h45.

Estudo da socióloga Mônica Molina, e de mais dois especialistas para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, mostra deficiências da educação rural e o muito pouco de avanços na área nos últimos dez anos.

A pesquisa mostra que entre a população de 15 anos ou mais, a taxa de analfabetismo na zona rural chega a 23,3%, três vezes maior do que em áreas urbanas, e a escolaridade média é de 4,5 anos, contra 7,8 anos. Há 37.776 escolas fechadas segundo dados do Censo Escolar do Ministério da Educação (MEC).

O jornal “O Globo” foi a campo conferir e a reportagem registra que o número de escolas fechadas impressiona, mas está longe de ser o único dado que chama atenção na educação do campo.

“A ausência do Estado na garantia do direito à educação se traduz na precariedade da oferta. As alterações ocorridas nos últimos dez anos foram pequenas. Os professores são mal formados, não há infraestrutura e nem material pedagógico, avalia a pesquisadora Mônica, que é professora da Universidade de Brasília (UnB).

Para Mônica, o fechamento das escolas de menor porte, que são extintas e os alunos, transferidos para unidades mais distantes e maiores, é o que prejudica o ensino rural.

O MEC informou ao jornal que municípios, estados e DF recebem apoio técnico e financeiro para a educação do campo, onde estão quase 50% das escolas da educação básica do país, e diz que está elaborando um programa para implementar a Política de Educação do Campo.

Fonte: O Globo

Estudo da socióloga Mônica Molina, e de mais dois especialistas para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, mostra deficiências da educação rural e o muito pouco de avanços na área nos últimos dez anos.

A pesquisa mostra que entre a população de 15 anos ou mais, a taxa de analfabetismo na zona rural chega a 23,3%, três vezes maior do que em áreas urbanas, e a escolaridade média é de 4,5 anos, contra 7,8 anos. Há 37.776 escolas fechadas segundo dados do Censo Escolar do Ministério da Educação (MEC).

O jornal “O Globo” foi a campo conferir e a reportagem registra que o número de escolas fechadas impressiona, mas está longe de ser o único dado que chama atenção na educação do campo.

“A ausência do Estado na garantia do direito à educação se traduz na precariedade da oferta. As alterações ocorridas nos últimos dez anos foram pequenas. Os professores são mal formados, não há infraestrutura e nem material pedagógico, avalia a pesquisadora Mônica, que é professora da Universidade de Brasília (UnB).

Para Mônica, o fechamento das escolas de menor porte, que são extintas e os alunos, transferidos para unidades mais distantes e maiores, é o que prejudica o ensino rural.

O MEC informou ao jornal que municípios, estados e DF recebem apoio técnico e financeiro para a educação do campo, onde estão quase 50% das escolas da educação básica do país, e diz que está elaborando um programa para implementar a Política de Educação do Campo.

Fonte: O Globo

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