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Desempenho fiscal do Estado de São Paulo e da União coincide

A evolução das contas públicas do Estado de São Paulo entre 2006 e 2009 foi muito semelhante à do governo federal. É o que diz matéria publicada no “Valor Econômico” em 10 de fevereiro deste ano. Um estudo assinado pelo economista Alexandre Schwartzman, do Banco Santander, revelou, à época, que o aumento dos gastos correntes – pessoal e custeio da máquina – respondem pela maior parte da expansão total das […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2010 às 21h29.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h40.

A evolução das contas públicas do Estado de São Paulo entre 2006 e 2009 foi muito semelhante à do governo federal. É o que diz matéria publicada no “Valor Econômico” em 10 de fevereiro deste ano. Um estudo assinado pelo economista Alexandre Schwartzman, do Banco Santander, revelou, à época, que o aumento dos gastos correntes – pessoal e custeio da máquina – respondem pela maior parte da expansão total das despesas não financeiras. Segundo o economista, o resultado dos números (63% x 69%) mostra que o desempenho fiscal do Estado de São Paulo é muito parecido com o do governo federal. Confira a notícia na íntegra aqui:

Para Santander, desempenho fiscal de SP e da União coincide

Sergio Lamucci, de São Paulo

A evolução das contas públicas do Estado de São Paulo entre 2006 e 2009 foi muito semelhante à do governo federal, não confirmando a avaliação predominante de que o governador José Serra (PSDB) tenderia a ser mais duro na questão fiscal do que a sua provável rival nas eleições de outubro, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), aponta um relatório divulgado ontem pelo Banco Santander. A exemplo do que ocorre com a União, o aumento dos gastos correntes (como pessoal e custeio da máquina) respondem pela maior parte da expansão total das despesas não financeiras, diz o estudo, assinado pelo economista-chefe do Santander, Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central (BC). No caso de São Paulo, os gastos correntes responderam por cerca de 63% do crescimento total de dispêndios entre 2006 e 2009, percentual não muito diferente dos pouco mais de 69% observados no governo federal.

“A realidade fria dos números é que o desempenho fiscal do Estado de São Paulo é muito parecido com o do governo federal” , diz Schwartsman. Segundo ele, a análise das finanças paulistas não corrobora a hipótese de que a atual administração colocou em prática um regime fiscal em que o investimento prevalece sobre o gasto corrente.

Entre 2006 (último ano da administração do tucano Geraldo Alckmin) e 2009, os gastos não financeiros totais de São Paulo subiram de 8,76% para 10,83% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com estimativas do Santander. No período, as despesas correntes cresceram de 7,8% para 9,1% do PIB, enquanto os investimentos aumentaram de 0,9% para 1,7% do PIB. Por essa conta, quase dois terços da alta total das despesas não financeiras vieram dos gastos correntes. Read more

A evolução das contas públicas do Estado de São Paulo entre 2006 e 2009 foi muito semelhante à do governo federal. É o que diz matéria publicada no “Valor Econômico” em 10 de fevereiro deste ano. Um estudo assinado pelo economista Alexandre Schwartzman, do Banco Santander, revelou, à época, que o aumento dos gastos correntes – pessoal e custeio da máquina – respondem pela maior parte da expansão total das despesas não financeiras. Segundo o economista, o resultado dos números (63% x 69%) mostra que o desempenho fiscal do Estado de São Paulo é muito parecido com o do governo federal. Confira a notícia na íntegra aqui:

Para Santander, desempenho fiscal de SP e da União coincide

Sergio Lamucci, de São Paulo

A evolução das contas públicas do Estado de São Paulo entre 2006 e 2009 foi muito semelhante à do governo federal, não confirmando a avaliação predominante de que o governador José Serra (PSDB) tenderia a ser mais duro na questão fiscal do que a sua provável rival nas eleições de outubro, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), aponta um relatório divulgado ontem pelo Banco Santander. A exemplo do que ocorre com a União, o aumento dos gastos correntes (como pessoal e custeio da máquina) respondem pela maior parte da expansão total das despesas não financeiras, diz o estudo, assinado pelo economista-chefe do Santander, Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central (BC). No caso de São Paulo, os gastos correntes responderam por cerca de 63% do crescimento total de dispêndios entre 2006 e 2009, percentual não muito diferente dos pouco mais de 69% observados no governo federal.

“A realidade fria dos números é que o desempenho fiscal do Estado de São Paulo é muito parecido com o do governo federal” , diz Schwartsman. Segundo ele, a análise das finanças paulistas não corrobora a hipótese de que a atual administração colocou em prática um regime fiscal em que o investimento prevalece sobre o gasto corrente.

Entre 2006 (último ano da administração do tucano Geraldo Alckmin) e 2009, os gastos não financeiros totais de São Paulo subiram de 8,76% para 10,83% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com estimativas do Santander. No período, as despesas correntes cresceram de 7,8% para 9,1% do PIB, enquanto os investimentos aumentaram de 0,9% para 1,7% do PIB. Por essa conta, quase dois terços da alta total das despesas não financeiras vieram dos gastos correntes. Read more

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