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Desafios da reforma da Previdência no Brasil

Assista à palestra de Fabio Giambiagi e Fábio Zambitte, no Imil na Sala de Aula

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institutomillenium

Publicado em 20 de abril de 2018 às 09h13.

Na última segunda-feira, o economista Fabio Giambiagi e o advogado Fábio Zambitte participaram da 115ª edição do “Imil na Sala de Aula”, realizada no Ibmec-RJ. O auditório ficou lotado para o bate-papo sobre os desafios da reforma da Previdência no Brasil, abandonada no ano passado pelo governo federal, mesmo sendo fundamental para garantir o equilíbrio das contas públicas. Assista à palestra completa!

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=Ty52oRpQKXI%5D

Giambiagi explicou os problemas técnicos e econômicos das regras previdenciárias do país, além de desmistificar as principais “polêmicas” em torno da proposta. O especialista também lembrou que o tempo de contribuição no Brasil é muito baixo na comparação com outras nações. “A despesa do INSS era 2,5% do PIB em 1988, período importante com a criação da nova Constituição, e saltou para 8,5% no ano passado, mais do que triplicou, em um contexto em que o processo de envelhecimento demográfico do país nem tinha se iniciado. É daqui em diante que ele se tornará mais intenso”, alertou.

Zambitte falou sobre as questões jurídicas da Previdência e lembrou que o atual sistema privilegia certos grupos da sociedade brasileira. “O que me parece ainda mais dramático no sistema brasileiro é que a aposentadoria por tempo de contribuição gera uma solidariedade às avessas, porque quem se aposenta dessa forma é o trabalhador de classe média para cima e não o pobre. É um modelo desequilibrado e injusto porque prestigia um determinado grupo”.

Na última segunda-feira, o economista Fabio Giambiagi e o advogado Fábio Zambitte participaram da 115ª edição do “Imil na Sala de Aula”, realizada no Ibmec-RJ. O auditório ficou lotado para o bate-papo sobre os desafios da reforma da Previdência no Brasil, abandonada no ano passado pelo governo federal, mesmo sendo fundamental para garantir o equilíbrio das contas públicas. Assista à palestra completa!

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=Ty52oRpQKXI%5D

Giambiagi explicou os problemas técnicos e econômicos das regras previdenciárias do país, além de desmistificar as principais “polêmicas” em torno da proposta. O especialista também lembrou que o tempo de contribuição no Brasil é muito baixo na comparação com outras nações. “A despesa do INSS era 2,5% do PIB em 1988, período importante com a criação da nova Constituição, e saltou para 8,5% no ano passado, mais do que triplicou, em um contexto em que o processo de envelhecimento demográfico do país nem tinha se iniciado. É daqui em diante que ele se tornará mais intenso”, alertou.

Zambitte falou sobre as questões jurídicas da Previdência e lembrou que o atual sistema privilegia certos grupos da sociedade brasileira. “O que me parece ainda mais dramático no sistema brasileiro é que a aposentadoria por tempo de contribuição gera uma solidariedade às avessas, porque quem se aposenta dessa forma é o trabalhador de classe média para cima e não o pobre. É um modelo desequilibrado e injusto porque prestigia um determinado grupo”.

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