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Da Inconfidência Mineira ao “Chega de tanto de imposto”!

O que mudou 222 anos após o levante mineiro do final do século XVIII? No artigo o economista Marco Tulio Kalil Ferreyro, especialista do Instituto Millenium, mostra como velhas práticas continuam a ser mantidas pelos sucessivos governos brasileiros, como o mau uso do dinheiro público, a falta de transparência e o crescimento das despesas públicas. Segundo ele, passados 222 anos desde a Inconfidência Mineira, pouco mudou. “Ou melhor, mudou para pior: O […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 16h15.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h58.

O que mudou 222 anos após o levante mineiro do final do século XVIII?

No artigo o economista Marco Tulio Kalil Ferreyro, especialista do Instituto Millenium, mostra como velhas práticas continuam a ser mantidas pelos sucessivos governos brasileiros, como o mau uso do dinheiro público, a falta de transparência e o crescimento das despesas públicas. Segundo ele, passados 222 anos desde a Inconfidência Mineira, pouco mudou. “Ou melhor, mudou para pior: O que era um quinto passou para dois quintos, ou seja, a carga tributária que correspondia a 20% da riqueza gerada naquele período, praticamente dobrou, passando a perto de 40% do PIB”, afirma.

Em suma, pode-se dizer que a manutenção da cada vez mais inchada máquina pública da República tupiniquim custa duas vezes mais do que manter o Império tupiniquim. De acordo com o economista, o cerne do problema é o Estado paquidérmico, autofágico, perdulário e ineficiente, que resulta da sua já intolerável voracidade fiscal. Ora, um Estado que gasta muito e que principalmente, gasta mal, acaba inexoravelmente tornando-se deficitário.

Vale registrar que em 1991 as despesas correntes representavam 13,7% do PIB. Passados diversos governos desde então, com vários matizes político-ideológicas, tal número atingiu no ano passado a 25,8% do PIB e o que é pior: com clara e nefasta tendência de crescimento.

Clique aqui e leia o artigo na íntegra.

O que mudou 222 anos após o levante mineiro do final do século XVIII?

No artigo o economista Marco Tulio Kalil Ferreyro, especialista do Instituto Millenium, mostra como velhas práticas continuam a ser mantidas pelos sucessivos governos brasileiros, como o mau uso do dinheiro público, a falta de transparência e o crescimento das despesas públicas. Segundo ele, passados 222 anos desde a Inconfidência Mineira, pouco mudou. “Ou melhor, mudou para pior: O que era um quinto passou para dois quintos, ou seja, a carga tributária que correspondia a 20% da riqueza gerada naquele período, praticamente dobrou, passando a perto de 40% do PIB”, afirma.

Em suma, pode-se dizer que a manutenção da cada vez mais inchada máquina pública da República tupiniquim custa duas vezes mais do que manter o Império tupiniquim. De acordo com o economista, o cerne do problema é o Estado paquidérmico, autofágico, perdulário e ineficiente, que resulta da sua já intolerável voracidade fiscal. Ora, um Estado que gasta muito e que principalmente, gasta mal, acaba inexoravelmente tornando-se deficitário.

Vale registrar que em 1991 as despesas correntes representavam 13,7% do PIB. Passados diversos governos desde então, com vários matizes político-ideológicas, tal número atingiu no ano passado a 25,8% do PIB e o que é pior: com clara e nefasta tendência de crescimento.

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