Contra o voto nulo
Muitos acreditam que as eleições de 2014 se distinguem do processo eleitoral de 2010. Enquanto a economia parece estagnada, a inflação cresce, a corrupção persiste e parece haver um clima geral de insatisfação. É neste cenário que o eleitor entra em cena. Em entrevista para o Instituto Millenium, o historiador Marco Antonio Villa avalia o quadro político, fala sobre a Lei da Ficha Limpa, da crise da democracia representativa e […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 9 de julho de 2014 às 15h51.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h24.
Muitos acreditam que as eleições de 2014 se distinguem do processo eleitoral de 2010. Enquanto a economia parece estagnada, a inflação cresce, a corrupção persiste e parece haver um clima geral de insatisfação. É neste cenário que o eleitor entra em cena. Em entrevista para o Instituto Millenium, o historiador Marco Antonio Villa avalia o quadro político, fala sobre a Lei da Ficha Limpa, da crise da democracia representativa e critica a falta de responsabilidade do povo: “É inadmissível esquecer, dias depois, em quem votou. Como se o ato de votar fosse uma penosa obrigação ou algo absolutamente irrelevante”, diz ele.
Villa concorda que o panorama atual difere das eleições anteriores. “A situação econômica é radicalmente distinta. Há também um sentimento de cansaço e de irritação com tanta corrupção”, diz. Resultado de uma ampla mobilização popular contra a corrupção eleitoral, a Lei da Ficha Limpa, que impede políticos condenados por órgãos colegiados de disputar cargos eletivos, completou quatro anos em junho e será aplicada em eleições gerais pela primeira vez neste ano. Para se ter uma ideia dos efeitos da lei, no fim de junho, o Tribunal de Contas da União divulgou uma lista com 6,6 mil políticos que podem ser impedidos de se candidatar porque tiveram suas contas rejeitadas pela Corte.
Leia o artigo completo aqui.
Muitos acreditam que as eleições de 2014 se distinguem do processo eleitoral de 2010. Enquanto a economia parece estagnada, a inflação cresce, a corrupção persiste e parece haver um clima geral de insatisfação. É neste cenário que o eleitor entra em cena. Em entrevista para o Instituto Millenium, o historiador Marco Antonio Villa avalia o quadro político, fala sobre a Lei da Ficha Limpa, da crise da democracia representativa e critica a falta de responsabilidade do povo: “É inadmissível esquecer, dias depois, em quem votou. Como se o ato de votar fosse uma penosa obrigação ou algo absolutamente irrelevante”, diz ele.
Villa concorda que o panorama atual difere das eleições anteriores. “A situação econômica é radicalmente distinta. Há também um sentimento de cansaço e de irritação com tanta corrupção”, diz. Resultado de uma ampla mobilização popular contra a corrupção eleitoral, a Lei da Ficha Limpa, que impede políticos condenados por órgãos colegiados de disputar cargos eletivos, completou quatro anos em junho e será aplicada em eleições gerais pela primeira vez neste ano. Para se ter uma ideia dos efeitos da lei, no fim de junho, o Tribunal de Contas da União divulgou uma lista com 6,6 mil políticos que podem ser impedidos de se candidatar porque tiveram suas contas rejeitadas pela Corte.
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