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Conferência Nacional de Comunicação vai discutir marco regulatório do setor

A Folha, em matéria publicada na edição desta terça, revelou as propostas de mudanças encaminhadas à 1ª Conferência Nacional de Comunicação. As discussões, infelizmente, ficarão além da criação de canais públicos dando traço (audiência zero) no ibope. Em itálico, trecho da ótima reportagem. A Secom, comandada por Franklin Martins, encaminhou à Confecom a ideia de criar “mecanismos menos onerosos de verificação de audiência e circulação”, o que “permitirá a jornais […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2009 às 14h51.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 12h48.

A Folha, em matéria publicada na edição desta terça, revelou as propostas de mudanças encaminhadas à 1ª Conferência Nacional de Comunicação. As discussões, infelizmente, ficarão além da criação de canais públicos dando traço (audiência zero) no ibope. Em itálico, trecho da ótima reportagem.

A Secom, comandada por Franklin Martins, encaminhou à Confecom a ideia de criar “mecanismos menos onerosos de verificação de audiência e circulação”, o que “permitirá a jornais e rádios menores receber publicidade institucional ou de utilidade pública”.

O governo vai financiar jornais pequenos. Bondade? Não. O financiamento não tem incentivo comercial. Não se trata de uma porta aberta aos empresários. Isto tudo é pretexto para despejar dinheiro nos veículos de comunicação que aceitam trabalhar a favor do governo, trocando o jornalismo pelo adesismo. Além do caráter amador da proposta existe o desperdício de dinheiro público. Se o investimento fosse feito e algum veículo conseguisse notoriedade, leitores, seria um milagre. O dinheiro será gasto e nada vai mudar. Os jornais e rádios de pequeno porte continuarão de pequeno porte.

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A Folha, em matéria publicada na edição desta terça, revelou as propostas de mudanças encaminhadas à 1ª Conferência Nacional de Comunicação. As discussões, infelizmente, ficarão além da criação de canais públicos dando traço (audiência zero) no ibope. Em itálico, trecho da ótima reportagem.

A Secom, comandada por Franklin Martins, encaminhou à Confecom a ideia de criar “mecanismos menos onerosos de verificação de audiência e circulação”, o que “permitirá a jornais e rádios menores receber publicidade institucional ou de utilidade pública”.

O governo vai financiar jornais pequenos. Bondade? Não. O financiamento não tem incentivo comercial. Não se trata de uma porta aberta aos empresários. Isto tudo é pretexto para despejar dinheiro nos veículos de comunicação que aceitam trabalhar a favor do governo, trocando o jornalismo pelo adesismo. Além do caráter amador da proposta existe o desperdício de dinheiro público. Se o investimento fosse feito e algum veículo conseguisse notoriedade, leitores, seria um milagre. O dinheiro será gasto e nada vai mudar. Os jornais e rádios de pequeno porte continuarão de pequeno porte.

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