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Claudio Abramo: “A corrupção não acontece meramente por que existem pessoas desonestas mas por que existem oportunidades para agir desonestamente”.

Para o Imil Especial Dia Internacional contra a Corrupção, o Instituto Millenium conversou com Claudio Weber Abramo. Para o jornalista e diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, a maneira mais eficaz de combater a corrupção é levar em consideração suas causas objetivas. Abramo aponta algumas dessas causas como o fato de alguns cargos públicos serem preenchidos através de nomeação, em particular no Executivo, o que ele chama de “loteamento da administração” e que, para […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2011 às 14h10.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h41.

Para o Imil Especial Dia Internacional contra a Corrupção, o Instituto Millenium conversou com Claudio Weber Abramo. Para o jornalista e diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, a maneira mais eficaz de combater a corrupção é levar em consideração suas causas objetivas. Abramo aponta algumas dessas causas como o fato de alguns cargos públicos serem preenchidos através de nomeação, em particular no Executivo, o que ele chama de “loteamento da administração” e que, para o especialista, é uma verdadeira “usina de corrupção”.

“A corrupção não acontece meramente por que existem pessoas desonestas mas por que existem oportunidades para agir desonestamente”. O jornalista afirma, ainda, que “a possibilidade de corrupção existe em qualquer interação entre o setor público e o privado” e o caminho para o combate é a prevenção. É preciso que grupos organizados pressionem o Estado, o que, para o especialista, é um território ainda inexplorado no país. “Na medida em que exista pressão constante e consistente existe possibilidade de mudança, mas sem pressão não há”, diz.

Ouça a entrevista no site

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Para o Imil Especial Dia Internacional contra a Corrupção, o Instituto Millenium conversou com Claudio Weber Abramo. Para o jornalista e diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, a maneira mais eficaz de combater a corrupção é levar em consideração suas causas objetivas. Abramo aponta algumas dessas causas como o fato de alguns cargos públicos serem preenchidos através de nomeação, em particular no Executivo, o que ele chama de “loteamento da administração” e que, para o especialista, é uma verdadeira “usina de corrupção”.

“A corrupção não acontece meramente por que existem pessoas desonestas mas por que existem oportunidades para agir desonestamente”. O jornalista afirma, ainda, que “a possibilidade de corrupção existe em qualquer interação entre o setor público e o privado” e o caminho para o combate é a prevenção. É preciso que grupos organizados pressionem o Estado, o que, para o especialista, é um território ainda inexplorado no país. “Na medida em que exista pressão constante e consistente existe possibilidade de mudança, mas sem pressão não há”, diz.

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