Anistia Internacional denuncia novos ataques à imprensa na Líbia
A Anistia International pediu às autoridades líbias que libertem quatro jornalistas da Al Jazeera que foram detidos quando tentavam deixar o país, há duas semanas. Os quatro – dois correspondentes e dois cinegrafistas – foram detidos em Zantan, perto da fronteira com a Tunísia, e permanecem incomunicáveis. “Este é o último e perturbador incidente de uma campanha de ataques contra jornalistas que tentam realizar seu trabalho de informar sobre o […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2011 às 17h43.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h21.
A Anistia International pediu às autoridades líbias que libertem quatro jornalistas da Al Jazeera que foram detidos quando tentavam deixar o país, há duas semanas. Os quatro – dois correspondentes e dois cinegrafistas – foram detidos em Zantan, perto da fronteira com a Tunísia, e permanecem incomunicáveis.
“Este é o último e perturbador incidente de uma campanha de ataques contra jornalistas que tentam realizar seu trabalho de informar sobre o conflito na Líbia”, disse Malcolm Smart, diretor do Programa da Anistia International para o Oriente Médio e Norte da África. “As autoridades líbias devem revelar o paradeiro destes jornalistas, protegê-los contra a tortura e libertá-los imediatamente.”
Várias ações contra jornalistas continuam a acontecer durante os distúrbios na Líbia. Um cinegrafista da Al Jazeera foi morto em uma emboscada na semana passada. Três jornalistas da BBC foram torturados e submetidos a simulações de execução quando estavam sob custódia das forças de Kadafi há duas semanas. Um correspondente da CNN publicou em seu Twitter que um de seus colegas havia sido detido juntamente com um correspondente tunisiano na capital. Além disso, um jornalista do británico “The Guardian”, libertado na semana passada, ficou 15 dias sob custódia das autoridades e submetido a regime de isolamento. E em 22 de março, quarto jornalistas do “The New York Times” foram libertados após seis dias de detenção.
“Os abusos contra jornalistas que procuram informar os fatos são completamente inaceitáveis, e indicam uma tentativa de impedir que a verdade surja através da névoa da guerra”, declarou Malcolm Smart.
Fonte: Anistia Internacional
No site do Instituto Millenium, leia mais sobre os atentados à liberdade de imprensa na Líbia
A Anistia International pediu às autoridades líbias que libertem quatro jornalistas da Al Jazeera que foram detidos quando tentavam deixar o país, há duas semanas. Os quatro – dois correspondentes e dois cinegrafistas – foram detidos em Zantan, perto da fronteira com a Tunísia, e permanecem incomunicáveis.
“Este é o último e perturbador incidente de uma campanha de ataques contra jornalistas que tentam realizar seu trabalho de informar sobre o conflito na Líbia”, disse Malcolm Smart, diretor do Programa da Anistia International para o Oriente Médio e Norte da África. “As autoridades líbias devem revelar o paradeiro destes jornalistas, protegê-los contra a tortura e libertá-los imediatamente.”
Várias ações contra jornalistas continuam a acontecer durante os distúrbios na Líbia. Um cinegrafista da Al Jazeera foi morto em uma emboscada na semana passada. Três jornalistas da BBC foram torturados e submetidos a simulações de execução quando estavam sob custódia das forças de Kadafi há duas semanas. Um correspondente da CNN publicou em seu Twitter que um de seus colegas havia sido detido juntamente com um correspondente tunisiano na capital. Além disso, um jornalista do británico “The Guardian”, libertado na semana passada, ficou 15 dias sob custódia das autoridades e submetido a regime de isolamento. E em 22 de março, quarto jornalistas do “The New York Times” foram libertados após seis dias de detenção.
“Os abusos contra jornalistas que procuram informar os fatos são completamente inaceitáveis, e indicam uma tentativa de impedir que a verdade surja através da névoa da guerra”, declarou Malcolm Smart.
Fonte: Anistia Internacional
No site do Instituto Millenium, leia mais sobre os atentados à liberdade de imprensa na Líbia