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Anistia e fim das cotas raciais: por um futuro sem revanchismo

O blog “No Race BR” propõe um interessante tema para debate: Caros, lanço um tema para discussão: o paralelo entre a manutenção da Lei da Anistia e o fim da ideia de cotas raciais. Do meu ponto de vista, em ambas as questões é necessário fazer um esforço para conseguir sobreviver ao passado que, mesmo doloroso, mesmo tendo deixado marcas que jamais serão esquecidas, não pode se manter às custas […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2010 às 14h42.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h55.

O blog “No Race BR” propõe um interessante tema para debate:

Caros, lanço um tema para discussão: o paralelo entre a manutenção da Lei da Anistia e o fim da ideia de cotas raciais. Do meu ponto de vista, em ambas as questões é necessário fazer um esforço para conseguir sobreviver ao passado que, mesmo doloroso, mesmo tendo deixado marcas que jamais serão esquecidas, não pode se manter às custas do revanchismo e de divisões no povo.

Ao ler a Revista Época desta semana – edição 624 – verifiquei uma passagem que comentava o julgamento do STF sobre a Lei da Anistia que se enquadra perfeitamente na ideia da reparação da escravidão por meio de cotas raciais. Confiram:

“A decisão do Supremo reflete as características da nossa Lei de Anistia. Como todo ato de perdão, ela exigiu desapego de quem sofreu muito. Mas era o preço a pagar pela conquista de algo precioso: um futuro democrático. Se hoje temos um Supremo independente para julgar o que mobiliza nossa sociedade, é porque ela soube olhar para a frente, em vez de tentar reparar aquilo que, no fundo, é irreparável”.

O que vocês acham?

O blog “No Race BR” propõe um interessante tema para debate:

Caros, lanço um tema para discussão: o paralelo entre a manutenção da Lei da Anistia e o fim da ideia de cotas raciais. Do meu ponto de vista, em ambas as questões é necessário fazer um esforço para conseguir sobreviver ao passado que, mesmo doloroso, mesmo tendo deixado marcas que jamais serão esquecidas, não pode se manter às custas do revanchismo e de divisões no povo.

Ao ler a Revista Época desta semana – edição 624 – verifiquei uma passagem que comentava o julgamento do STF sobre a Lei da Anistia que se enquadra perfeitamente na ideia da reparação da escravidão por meio de cotas raciais. Confiram:

“A decisão do Supremo reflete as características da nossa Lei de Anistia. Como todo ato de perdão, ela exigiu desapego de quem sofreu muito. Mas era o preço a pagar pela conquista de algo precioso: um futuro democrático. Se hoje temos um Supremo independente para julgar o que mobiliza nossa sociedade, é porque ela soube olhar para a frente, em vez de tentar reparar aquilo que, no fundo, é irreparável”.

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