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Alto gasto de energia faz UFPR desenvolver usina solar em carport

"Só a troca de lâmpadas e a usina geram R$ 1,8 milhão de economia por ano", diz o engenheiro João Dias

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institutomillenium

Publicado em 27 de fevereiro de 2020 às 12h09.

Sustentabilidade é a palavra – e atitude – do momento! A tendência é que a energia solar, por exemplo, represente 8% da matriz energética do país em dez anos. Para isso, o governo planeja investir quase R$ 10 bi em novas usinas solares.Visando beneficiar o meio ambiente, e projetos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, em 2017, a Funpar, através do professor e engenheiro João Dias, aprovou um projeto para criação de uma usina solar, a maior em carport do Brasil, em funcionamento no estacionamento da instituição.

O Imil conversou com o especialista, que explicou como funciona o projeto e quais benefícios ele traz, não só para a unidade de ensino, como para todo o Estado.

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“Nosso maior objetivo é economizar! Após ser afirmado que os gastos com energia elétrica das federais era o terceiro maior do Brasil, passamos a ter a ambição de reduzir este número, mas ao mesmo tempo gostaríamos de utilizar o projeto para áreas de pesquisa da universidade. E é o que está sendo feito. Hoje temos um ambiente de estudo na área de energias renováveis e eficiência energética”, conta o professor.

O projeto encontra-se, em sua maior parte, no estacionamento do Setor de Ciências Biológicas da UFPR. São 2.400 painéis fotovoltaicos, que transformam energia do sol em energia elétrica, localizados em cima de 375 vagas de carros, estrutura nomeada de carport. Ao todo, o projeto possui mais duas partes, que ficam no telhado do Departamento de Engenharia Elétrica (onde está localizado o Laboratório de Eficiência Energética) e no telhado do Departamento de Engenharia Química.

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O complexo solar tem capacidade para gerar 1.299,715 MWh por ano. Uma economia de, aproximadamente, 50% somente no setor politécnico da UFPR, onde encontra-se o maior gasto de energia da universidade. Segundo João, “a geração de energia dessa usina equivale a 722 residências ou a não emissão de 96 toneladas de CO² na atmosfera, ou seja, cerca de 4.300 árvores que estão sendo poupadas”.

A usina fotovoltaica faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) da UFPR. Ao todo já foram realizadas 7 ações somente na parte de eficiência. “Primeiro trocamos mais de 56 mil lâmpadas de todos os prédios da UFPR, em Curitiba. Só a troca de lâmpadas e mais a usina geram R$ 1,8 milhão de economia por ano para a universidade. Também instalamos 102 medidores de energia em todos os prédios, sendo que 10 deles são também analisadores de qualidade de energia. Atualmente, estamos fazendo etiquetagem dos prédios com selo PROCEL, para que os alunos saibam quais prédios são mais eficientes”, conta.

O professor diz que,inicialmente, enxergava a tecnologia como fator degradante do meio ambiente, mas que agora passou a perceber um caminho inverso. “Espero que a tecnologia comece a dar um retorno para o planeta, além da conscientização da população. Acredito que nós podemos fazer uma economia e ainda preservar o meio ambiente. Neste caso, a energia solar é fantástica”, finaliza.

Sustentabilidade é a palavra – e atitude – do momento! A tendência é que a energia solar, por exemplo, represente 8% da matriz energética do país em dez anos. Para isso, o governo planeja investir quase R$ 10 bi em novas usinas solares.Visando beneficiar o meio ambiente, e projetos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, em 2017, a Funpar, através do professor e engenheiro João Dias, aprovou um projeto para criação de uma usina solar, a maior em carport do Brasil, em funcionamento no estacionamento da instituição.

O Imil conversou com o especialista, que explicou como funciona o projeto e quais benefícios ele traz, não só para a unidade de ensino, como para todo o Estado.

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“Nosso maior objetivo é economizar! Após ser afirmado que os gastos com energia elétrica das federais era o terceiro maior do Brasil, passamos a ter a ambição de reduzir este número, mas ao mesmo tempo gostaríamos de utilizar o projeto para áreas de pesquisa da universidade. E é o que está sendo feito. Hoje temos um ambiente de estudo na área de energias renováveis e eficiência energética”, conta o professor.

O projeto encontra-se, em sua maior parte, no estacionamento do Setor de Ciências Biológicas da UFPR. São 2.400 painéis fotovoltaicos, que transformam energia do sol em energia elétrica, localizados em cima de 375 vagas de carros, estrutura nomeada de carport. Ao todo, o projeto possui mais duas partes, que ficam no telhado do Departamento de Engenharia Elétrica (onde está localizado o Laboratório de Eficiência Energética) e no telhado do Departamento de Engenharia Química.

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O complexo solar tem capacidade para gerar 1.299,715 MWh por ano. Uma economia de, aproximadamente, 50% somente no setor politécnico da UFPR, onde encontra-se o maior gasto de energia da universidade. Segundo João, “a geração de energia dessa usina equivale a 722 residências ou a não emissão de 96 toneladas de CO² na atmosfera, ou seja, cerca de 4.300 árvores que estão sendo poupadas”.

A usina fotovoltaica faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) da UFPR. Ao todo já foram realizadas 7 ações somente na parte de eficiência. “Primeiro trocamos mais de 56 mil lâmpadas de todos os prédios da UFPR, em Curitiba. Só a troca de lâmpadas e mais a usina geram R$ 1,8 milhão de economia por ano para a universidade. Também instalamos 102 medidores de energia em todos os prédios, sendo que 10 deles são também analisadores de qualidade de energia. Atualmente, estamos fazendo etiquetagem dos prédios com selo PROCEL, para que os alunos saibam quais prédios são mais eficientes”, conta.

O professor diz que,inicialmente, enxergava a tecnologia como fator degradante do meio ambiente, mas que agora passou a perceber um caminho inverso. “Espero que a tecnologia comece a dar um retorno para o planeta, além da conscientização da população. Acredito que nós podemos fazer uma economia e ainda preservar o meio ambiente. Neste caso, a energia solar é fantástica”, finaliza.

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