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Agenda semanal da economia

Uma segunda-feira de euforia nos mercados, com destaque para o Ibovespa, subindo 6,5%, com os investidores estrangeiros voltando às compras. Na economia brasileira, repercutiu favoravelmente o saldo comercial de abril, positivo em US$ 3,71 bilhões, e a redução de queda da estimativa de PIB, pela pesquisa Focus para 2009, passando de –0,39% para -0,3%. No cenário externo, repercutiu favoravelmente a melhora dos indicadores de gastos de construção e as vendas […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2009 às 10h08.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h44.

Uma segunda-feira de euforia nos mercados, com destaque para o Ibovespa, subindo 6,5%, com os investidores estrangeiros voltando às compras.

Na economia brasileira, repercutiu favoravelmente o saldo comercial de abril, positivo em US$ 3,71 bilhões, e a redução de queda da estimativa de PIB, pela pesquisa Focus para 2009, passando de –0,39% para -0,3%. No cenário externo, repercutiu favoravelmente a melhora dos indicadores de gastos de construção e as vendas de imóveis pendentes, ambos em março, além do aumento das compras na China.

Sobre a agenda doméstica, a ata do Copom na quinta-feira é destaque, além das reuniões do BCE e do Banco da Inglaterra no exterior. Nesta terça-feira sai o PIM de março, devendo registrar alguma reação em relação à fevereiro, impulsionado pela cadeia automotiva. Saem também os balanços corporativos, o que pode trazer alguma volatilidade aos mercados.

Na balança comercial de abril, o saldo acabou positivo em US$ 3,71 bilhões, com forte reação na última semana, acumulando no ano superávit de US$ 6,72 bilhões. Pela média diária, em abril o superávit foi 130% maior do que em março passado e 124% acima do registrado em abril de 2008.

No mês em análise, as exportações avançaram 14,8% contra março, recuando 8% contra o mesmo mês do ano passado, e as importações recuaram nestes dois períodos, 5,6% e 26,6%, respectivamente. No ano, pela média diária, as exportações recuaram 16,5% e as importações 22,8%. Como dito acima, este bom resultado de abril acabou obtido na última semana do mês. Com apenas quatro dias úteis, o superávit foi de US$ 1,16 bilhão, com exportações de US$ 2,82 bilhões (média diária de US$ 707 milhões) e importações de US$ 1,66 bilhão (média diária de US$ 415,3 milhões). Em doze meses, o superávit acumulado é de US$ 27,05 bilhões.

Pelo lado da agenda internacional, na China, em abril, depois de oito meses de queda, o índice dos gerentes de compra (PMI) passou de 44,8 para 50,1, na primeira leitura acima de 50 desde julho do ano passado, quando foi a 53,3. Acima de 50 indica que a indústria está em expansão.

Já nos EUA, os gastos de construção dos norte-americanos, vieram em alta, pela primeira vez em seis meses, de 0,3%, quando o mercado esperava queda de 1,3%, e as vendas pendentes de imóveis, em março se expandiram 3,2%, quando o mercado só esperava 1%. Além disto, o resultado do “teste de stress” acabou adiado para o dia 6 de maio. Os boatos são de que o Bank of America e o Citi precisarão levantar recursos no total de US$ 10 bilhões cada um. Mesmo assim, os papéis dos bancos subiram.

Sobre a agenda semanal, em destaque no cenário doméstico, a produção industrial de março (PIM) (terça-feira), a ata da última reunião do Copom (quinta-feira) e os dados de abril do setor automobilístico (sexta-feira). Além disso, dentre os índices de inflação, saem o IGP-DI (quinta-feira) e o IPCA (sexta-feira). No cenário externo, o índice de atividade do setor de serviços (ISM) nos EUA de abril (terça-feira), a decisão de taxa de juros na Zona do Euro e na Inglaterra (quinta-feira), a produção industrial de março na Alemanha e os dados de desemprego nos EUA de abril (sexta-feira).

Uma segunda-feira de euforia nos mercados, com destaque para o Ibovespa, subindo 6,5%, com os investidores estrangeiros voltando às compras.

Na economia brasileira, repercutiu favoravelmente o saldo comercial de abril, positivo em US$ 3,71 bilhões, e a redução de queda da estimativa de PIB, pela pesquisa Focus para 2009, passando de –0,39% para -0,3%. No cenário externo, repercutiu favoravelmente a melhora dos indicadores de gastos de construção e as vendas de imóveis pendentes, ambos em março, além do aumento das compras na China.

Sobre a agenda doméstica, a ata do Copom na quinta-feira é destaque, além das reuniões do BCE e do Banco da Inglaterra no exterior. Nesta terça-feira sai o PIM de março, devendo registrar alguma reação em relação à fevereiro, impulsionado pela cadeia automotiva. Saem também os balanços corporativos, o que pode trazer alguma volatilidade aos mercados.

Na balança comercial de abril, o saldo acabou positivo em US$ 3,71 bilhões, com forte reação na última semana, acumulando no ano superávit de US$ 6,72 bilhões. Pela média diária, em abril o superávit foi 130% maior do que em março passado e 124% acima do registrado em abril de 2008.

No mês em análise, as exportações avançaram 14,8% contra março, recuando 8% contra o mesmo mês do ano passado, e as importações recuaram nestes dois períodos, 5,6% e 26,6%, respectivamente. No ano, pela média diária, as exportações recuaram 16,5% e as importações 22,8%. Como dito acima, este bom resultado de abril acabou obtido na última semana do mês. Com apenas quatro dias úteis, o superávit foi de US$ 1,16 bilhão, com exportações de US$ 2,82 bilhões (média diária de US$ 707 milhões) e importações de US$ 1,66 bilhão (média diária de US$ 415,3 milhões). Em doze meses, o superávit acumulado é de US$ 27,05 bilhões.

Pelo lado da agenda internacional, na China, em abril, depois de oito meses de queda, o índice dos gerentes de compra (PMI) passou de 44,8 para 50,1, na primeira leitura acima de 50 desde julho do ano passado, quando foi a 53,3. Acima de 50 indica que a indústria está em expansão.

Já nos EUA, os gastos de construção dos norte-americanos, vieram em alta, pela primeira vez em seis meses, de 0,3%, quando o mercado esperava queda de 1,3%, e as vendas pendentes de imóveis, em março se expandiram 3,2%, quando o mercado só esperava 1%. Além disto, o resultado do “teste de stress” acabou adiado para o dia 6 de maio. Os boatos são de que o Bank of America e o Citi precisarão levantar recursos no total de US$ 10 bilhões cada um. Mesmo assim, os papéis dos bancos subiram.

Sobre a agenda semanal, em destaque no cenário doméstico, a produção industrial de março (PIM) (terça-feira), a ata da última reunião do Copom (quinta-feira) e os dados de abril do setor automobilístico (sexta-feira). Além disso, dentre os índices de inflação, saem o IGP-DI (quinta-feira) e o IPCA (sexta-feira). No cenário externo, o índice de atividade do setor de serviços (ISM) nos EUA de abril (terça-feira), a decisão de taxa de juros na Zona do Euro e na Inglaterra (quinta-feira), a produção industrial de março na Alemanha e os dados de desemprego nos EUA de abril (sexta-feira).

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