Exame Logo

“A falta de planejamento é um problema cultural no Brasil”

Em entrevista ao Instituto Millenium, Hugo Ferreira Braga Tadeu, professor do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, analisa o andamento das obras públicas no Brasil. O economista critica a falta de planejamento da atual gestão e sugere a adoção de modelos mais eficientes de investimento em infraestrutura, como nos casos da Alemanha, na Copa de 2006, e das Olimpíadas de Londres, em 2012. “No caso inglês, o […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 20h54.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h43.

Em entrevista ao Instituto Millenium, Hugo Ferreira Braga Tadeu, professor do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, analisa o andamento das obras públicas no Brasil.

O economista critica a falta de planejamento da atual gestão e sugere a adoção de modelos mais eficientes de investimento em infraestrutura, como nos casos da Alemanha, na Copa de 2006, e das Olimpíadas de Londres, em 2012.

“No caso inglês, o gasto público foi inferior ao estimado, inclusive com as instalações sendo utilizadas atualmente pela população”, afirma.

Instituto Millenium: A ausência de planos bem definidos, o não cumprimento de cronogramas e a falta de fiscalização são problemas recorrentes nas obras do governo. Como o senhor avalia a questão do planejamento no Brasil? Que tipo de perdas estão associadas à falta de planejamento?

Hugo Ferreira Tadeu: A falta de planejamento é um problema recorrente e cultural no Brasil. Não estamos acostumados a planejar, no sentido exato da palavra, as nossas atividades. É muito comum observar grandes projetos que usualmente apresentam atrasos na sua entrega por ausência de um cronograma bem estruturado e, principalmente, de um orçamento bem definido.

Como consequência, citando o exemplo das obras para a Copa do Mundo e Olimpíadas, temos estádios, aeroportos, estradas e, principalmente, a desconfiança do investidor internacional abalados. O grande prejudicado é o cidadão, dada a baixa qualidade da entrega das obras e da melhoria da qualidade de vida

Leia a entrevista completa.

Em entrevista ao Instituto Millenium, Hugo Ferreira Braga Tadeu, professor do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, analisa o andamento das obras públicas no Brasil.

O economista critica a falta de planejamento da atual gestão e sugere a adoção de modelos mais eficientes de investimento em infraestrutura, como nos casos da Alemanha, na Copa de 2006, e das Olimpíadas de Londres, em 2012.

“No caso inglês, o gasto público foi inferior ao estimado, inclusive com as instalações sendo utilizadas atualmente pela população”, afirma.

Instituto Millenium: A ausência de planos bem definidos, o não cumprimento de cronogramas e a falta de fiscalização são problemas recorrentes nas obras do governo. Como o senhor avalia a questão do planejamento no Brasil? Que tipo de perdas estão associadas à falta de planejamento?

Hugo Ferreira Tadeu: A falta de planejamento é um problema recorrente e cultural no Brasil. Não estamos acostumados a planejar, no sentido exato da palavra, as nossas atividades. É muito comum observar grandes projetos que usualmente apresentam atrasos na sua entrega por ausência de um cronograma bem estruturado e, principalmente, de um orçamento bem definido.

Como consequência, citando o exemplo das obras para a Copa do Mundo e Olimpíadas, temos estádios, aeroportos, estradas e, principalmente, a desconfiança do investidor internacional abalados. O grande prejudicado é o cidadão, dada a baixa qualidade da entrega das obras e da melhoria da qualidade de vida

Leia a entrevista completa.

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se